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Alma de um VagaMundo

quarta-feira, março 23, 2005

Buona Pasqua 



A Páscoa está a chegar e com ela chega também uma muito desejada semana de férias, na sempre bela Itália. Altura portanto de fazer as malas, confirmar as reservas dos hotéis e claro, de voar. Ficam naturalmente prometidas as já habituais crónicas de viagem, para quando regressar. Porém, não iria partir sem desejar a todos os que por aqui passam, uma Santa e Feliz Páscoa.

Até Breve, ou como dizem os italianos, Ciao!!!

A. Narciso @ quarta-feira, março 23, 2005

segunda-feira, março 21, 2005

Primavera 



O corpo noutro corpo entrelaçado é Um... perfeito em dois.
Foi com esta frase a ecoar em minha mente que acordei. Acordei renovado por ela, renovado pelo abraço que ontem me adormeceu. Acordei, corri as portadas e vi a chuva cair lá fora. Na rádio anunciavam ventos fortes e chuva intensa para os próximos dias. Fecho levemente os olhos e sinto o teu perfume no ar. Agora o locutor fala de um qualquer jogo que se disputará à noite. Definitivamente não estou a sonhar... nunca sonho com futebol. Está de facto a chover e o teu odor ainda cá está.

Visto-me, e entro no dia sem hesitar. Está escuro e triste, e o trânsito acumula-se em todas as artérias da cidade. Acendo o primeiro cigarro do dia e deixo o fumo sair lentamente após a primeira baforada. O carro fica enevoado, imóvel, como eu.

“O corpo noutro corpo entrelaçado, é Um... perfeito em dois” – passeia-se novamente pelo meu pensamento. Existem frases assim, tão simples nas verdades que escondem. E hoje é mesmo Primavera...

A. Narciso @ segunda-feira, março 21, 2005

sexta-feira, março 18, 2005

Mérida II 



Como prometido, vamos prosseguir a nossa viagem pela antiga capital Lusa com a visita ao príncipe entre os monumentos emeritenses. Estou obviamente a falar do seu teatro romano, uma obra verdadeiramente monumental à qual ainda se acrescenta outra particularidade: é o único edifício que, após o seu restauro, voltou a ter a sua função original, realizando-se lá, desde 1933, o Festival de Teatro Clássico.





Uma vez lá é imperioso subir até ao topo das suas bancadas, passear pelos estreitos corredores que davam acesso ao palco e claro, ir até à Boca de Cena, que é claramente a zona mais espectacular do teatro. Não deixem portanto de subir ao palco e de, por alguns momentos, imaginarem que eram um(a) actor/actriz de outros tempos, representando perante um vasto e sempre exigente público. A sonoridade é fantástica para algo tão secular. Arrepiante!



Logo ao lado podem encontrar o Anfiteatro Romano, onde se realizavam os jogos de gladiadores e lutas entre animais, ou mesmo entre homens e animais (venationes), que, em conjunto com as actuações do circo, eram as favoritas do público. Vale bem a pena uma volta pela arena sendo, mais uma vez, muito fácil viajar no tempo. Já o Circo Romano não passa de uma enorme clareira com alguns vestígios de paredes em redor. Se poderem dêem uma olhadela, mas se não tiverem tempo, também não perdem grande coisa.



Merecedor de uma visita é o espaço conhecido como Casa do Anfiteatro, que engloba uma parte de muralha, outra das condutas do aqueduto de San Lázaro, uma torre de decantação de água, restos de duas moradias e um mausoléu.



De seguida fomos até, ao já mencionado, aqueduto de San Lázaro, que é abastecido pelas águas de várias ribeiras e nascentes a Norte e Noroeste da cidade. Outro aqueduto famoso em Mérida é o dos Milagres, que servia para deslocar água da barragem de Proserpina até Mérida. Os seus arcos esbeltos foram realizados em granito combinado com tijolo, o que dá um cromatismo original à obra. Uma visão muito agradável, sobretudo ao pôr-do-sol.



Para terminar a viagem fomos até à Basílica de Santa Eulália, mas já encontramos o acesso à escavação arqueológica do seu subsolo encerrada. Pelo que nos disseram vale a pena ser visitada. Fica para uma próxima oportunidade. Ainda assim foi agradável passear por ali e visitar o forninho de Santa Eulália, que fica mesmo junto à igreja, e que é uma capela que aproveita vestígios do templo romano dedicado a Marte.
E assim terminamos a nossa viagem por terras espanholas.

Votos de um bom fim-de-semana!!!

A. Narciso @ sexta-feira, março 18, 2005

quarta-feira, março 16, 2005

Casa do Leitão - Dolce Vitta 



Para quem acorde a um Domingo de manhã com ânsias dum belo leitãozinho da bairrada, não precisa já de renunciar à satisfação do seu desejo por pensar que a distância é um impedimento

Na belíssima capital deste cantinho à beira mar plantado, encontra-se "escondida" na Calçada Duque de Lafões a "Casa do Leitão".

A casa apresenta um ambiente muito agradável, com uma decoração que reflecte bom gosto e cuidado na apresentação. "Seja benvindo!" é a mensagem que nos cumprimenta à simpática entrada.

A selecção não é vasta mas é de muita qualidade. Além do óbvio Leitão da Bairrada, que deu o mote para o nome da casa, de salientar a Chanfana, a Vitela à Mirandesa e o Cabrito à Padeiro em Forno de Lenha que caracteriza a confecção das iguarias que se nos apresentaram.

Num tom francamente amigável fomos convidados a "espreitar" a sala dos fornos... Surprise, surprise! Vemo-nos surpreendidos com uma agradabilíssima sala, um ambiente que faz sonhar com uma tertúlia de amigos perdidos na amena cavaqueira... e talvez perdidos também com o sempre agradável Casa de Santar Reserva 99.

Por Anabela Rabaça

A. Narciso @ quarta-feira, março 16, 2005

Donna Maria - Em Cartaz 



O Santiago Alquimista foi o palco escolhido para a nova banda portuguesa “Donna Maria” apresentar ao vivo o seu álbum de estreia “Tudo é para sempre”, que foi lançado em 29 de Novembro de 2004. E não poderiam ter escolhido melhor espaço para o fazer. O concerto será dia 24 de Março pelas 23 horas, véspera da Sexta-Feira Santa.

Para muitos de vós este trio de músicos, com a voz de Marisa Pinto à cabeça, deve ser desconhecido, mas acreditem que não se vão arrepender de descobrir o som desta nova banda, que tem por objectivo devolver a desejada frescura à Música Portuguesa, através da sua visão electrónica e contemporânea com arranjos tipicamente lusos como a guitarra portuguesa e o acordeão.

A Marisa Pinto, junta-se Miguel A. Majer na bateria e programações e Ricardo nos teclados e samplers. Juntos há mais de quatro anos (desde os tempos do Bar Templários – as já míticas segundas-feiras) Donna Maria promete dar que falar.

O álbum “Tudo é para sempre” é uma dúzia de canções para se descobrir com prazer reencontrando-se no processo vozes veteranas da música portuguesa, como é o caso de Paulo de Carvalho e Vitorino (dueto na brilhante música “Lado a Lado” – versão de um clássico de Tony de Matos) e de Gil do Carmo (que declama um poema na faixa que encerra o disco). Para além dos portugueses encontramos ainda ilustres brasileiros, como Pedro Luís, Ciro Cruz (baixista de Gabriel O Pensador) e Paulinho Moska.

Além dos originais do grupo o “Tudo para Sempre”inclui ainda versões do “Estou Além”, de António Variações e de “Foi Deus”, de Amália. Por tudo isto vale a pena espreitarem o mundo de Donna Maria.

As Crónicas de Viagem seguem dentro de "momentos"...

A. Narciso @ quarta-feira, março 16, 2005

segunda-feira, março 14, 2005

Mérida 

Deixando Portugal para trás eis que chegamos a Mérida, a capital da Extremadura. Mas Mérida é bem mais do que isso, ou deverei dizer Emérita. Pois é, Emérita foi a capital da Lusitânia na Época do Imperador Augusto. As maiores cidades lusitanas eram, as actualmente portuguesas, Aeminium (Coimbra), Conimbriga (Condeixa o Velha), Scallabis (Santarém), Olisipo (Lisboa), Ebora (Évora), Pax Julia (Beja), Ossonoba (Faro) e, as actualmente espanholas, Salmantica (Salamanca), Norba (Cáceres) Metellinum (Medellín) e a já mencionada capital Emérita.

Não preciso portanto de dizer, que Mérida é uma cidade com uma enorme riqueza cultural, onde é possível encontrar algumas das mais bem preservadas ruínas romanas do tempo da província hispânica, sobre o controle de Roma.



Iniciamos a nossa visita com o Templo de Diana, que é bastante semelhante ao que podemos encontrar em Évora. A grande diferença é o seu estado de preservação. Muito melhor do que o seu homónimo português, e também consideravelmente mais completo. Este templo é um dos edifícios mais antigos da cidade e é o único exemplar da arquitectura religiosa romana que tem perdurado em Mérida. Supõem-se que foi construído no final do século I a.C. ou no inicio do século I d.C. Podem ainda ver-se restos do palácio do Conde de los Corbos, de gosto renascentista.



A seguir, decidimos “vagamundear” um pouco pelas ruas e ruelas de Mérida, para assim sentir um pouco da cidade. Acabamos por desembocar na praça principal (onde é o Ayuntamiento) onde uma simpática feira da livro nos esperava. Oportunidade perfeita para se comprar um livrinho de Tapas, para mais tarde nos ser possível reinventar umas guloseimas espanholas. E bem que desejamos ter a nossa cozinha ali à mão quando nos serviram o almoço... podia ter sido pior, mas não teria sido fácil. Em vez de recomendar um restaurante, recomendo que levem umas belas de umas sandes de casa.



Depois da experiência gastronómica, menos positiva, caminhamos rumo ao nosso bem conhecido Rio Guadiana. Pelo caminho passamos por um simpático jardim, onde é possível ver uma homenagem à cidade de Mérida, pelas suas homónimas mexicana e venezuelana.



E eis que nos pregaram uma partida. Olhamos para a frente e vemos a famosa loba Romana, a fazer de decoração numa das rotundas da cidade. Contava vê-la em breve, mas não tão em breve. De qualquer das formas é uma imagem bonita, com a Alcáçova como pano de fundo. Como nota vos digo que a alcáçova é o único edifício muçulmano que se conservou até aos nossos dias em Mérida. Os principais objectivos que motivaram a sua construção foram os de servir de protecção às frequentes revoltas dos emeritenses e a do controle das passagens através da ponte sobre o Guadiana.



Logo ali ao lado podemos ver a dita Ponte Romana. A ponte mede 792 m. de comprimento e 12 m. de altura em relação ao nível médio da água. A ponte passou a ser exclusivamente pedonal a partir de 1993 e é extremamente agradável cruzar o Guadiana por lá caminhando. Existem duas outras pontes romanas em Mérida, mas de menor dimensão. São elas a ponte romana sobre o rio Albarregas e a ponte romana da “alcantarilla” (esgoto).

Relativamente perto da ponte principal, podem encontrar a escavação arqueológica da Moreria, onde ao longo dos seus 12 000 metros quadrados de extensão podemos assistir à evolução urbanística e histórica da cidade (nas sucessivas fases históricas: romana, visigótica, islâmica, mediaval cristã, moderna e contemporânea).



De volta ao centro, fizemos ainda uma paragem junto ao Arco de Trajano, que se julga ter sido um acesso a um espaço sagrado que precederia um templo dedicado ao culto imperial, do qual se acharam vestígios na rua Holguín. Depois rumamos até ao ponto mais alto dos monumentos de Mérida. Falo do Teatro e do Anfiteatro Romano.

Mas por hoje o relato de Mérida fica por aqui. Até breve!

A. Narciso @ segunda-feira, março 14, 2005

quinta-feira, março 10, 2005

Oh Elvas, Oh Elvas, Badajoz à vista... 



Ao percorrermos a estrada nacional, rumo a Espanha, passamos pela sobejamente bem conhecida Cidade de Elvas. Pelas ruas podia-se ver inúmeros cartazes de turismo cujo slogan era algo semelhante a: “Seja diferente, não se limite a passar e visite Elvas, Cidade Monumental”. Não foi para sermos diferentes, mas o que é certo é que paramos, resolvendo assim dar uma oportunidade à cidade, que até então apenas conhecíamos como ponto de passagem. A boa hora o fizemos, pois Elvas reserva inúmeras surpresas a quem a visita, sendo que não é difícil deixarmo-nos seduzir pela história que evoca.



Um dos pontos de visita obrigatória é naturalmente o seu Castelo mandado reedificar em 1226 por D. Sancho II. A entrada da alcáçova faz-se por uma porta aberta na muralha entre as duas torres principais. Aproveitem também para ver as vistas das suas muralhas. É possível ver de lá todos os fortes de Elvas, que A partir do séc. XVII se transformou na mais reputada Praça Forte de Portugal, tendo desempenhado um importante papel durante a Guerra da Restauração.



Descendo do Castelo em direcção ao centro encontrámos a mais imponente Igreja de Elvas. Estou a falar da Igreja de Nossa Senhora da Assunção, antiga Sé de Elvas. Na fachada principal, rasga-se um largo arco de volta redonda com base e colunas de traça primitiva. Já as fachadas laterais apresentam contrafortes, gárgulas e coroamento de merlões chanfrados. O interior merece igualmente uma visita, sendo composto por três naves de abóbodas artesoadas. De salientar a azulejaria dos sécs. XVII e XVIII.



Visitas feitas, nada como sentir a cidade passeando ao longo dos seus recintos amuralhados e que são considerados como uma autêntica obra-prima da arquitectura militar. Têm a forma de um polígono irregular, com doze frentes, sete baluartes e quatro meios baluartes. Do sistema defensivo da praça forte, fazem parte os fortes de Santa Luzia e da Graça. Se chegarem ao forte de Santa Luzia com ele já encerrado, como foi o nosso caso, podem sempre pular as muralhas, literalmente, e sentirem um pouco na pele o que sentiam os ousados que nos tentavam invadir no passado. Para eles não devia ser muito agradável devido à artilharia, mas para nós foi. O único senão era mesmo o vento frio. Nada que o trabalho em equipa não resolva.



Mas não podia terminar esta crónica sem mencionar o famoso Aqueduto da Amoreira, cuja construção foi iniciada em 1498 sob a alçada de Afonso Álvares e concluída em 1622 por Pêro Vaz Pereira. Tem uma extensão de cerca de 7.800 metros e é visível de quase todos os montes que rodeiam Elvas.



Eu sei, toda esta “caminhada” abre naturalmente o apetite. Pois bem, em Elvas podem encontrar inúmeros bons restaurantes e casas de pasto onde podem comer autênticas iguarias alentejanas. O difícil será mesmo escolher...

A. Narciso @ quinta-feira, março 10, 2005

terça-feira, março 08, 2005

Vila Viçosa 



Vou dar início aos relatos de viagem com a crónica da visita a uma das mais belas jóias do tesouro alentejano. Estou a falar de Vila Viçosa, terra que nos surpreendeu pela sua graciosidade, e pelo vasto conjunto de monumentos que lá encontramos.

Logo à entrada da fidalga e nobre Vila Viçosa, quando se vem do lado de Borba, deparamo-nos com o imponente Terreiro do Paço, considerado por muitos (aos quais me junto) como uma das mais belas praças de Portugal. A praça tem cerca de dezasseis mil metros quadrados e à sua direita podemos encontrar a Capela Real e os Jardins do Paço.



Ao fundo do Terreiro do Paço temos o Palácio Ducal, antiga residência dos Duques de Bragança. Toda a sua fachada principal é revestida a mármore, ou não fosse a região uma das mais ricas no que a mármore diz respeito, e é inspirado na arquitectura italiana renascentista. No interior das suas 50 salas visitáveis guardam-se inúmeras peças da colecção de arte que pertenceu a D. Manuel II. Vale a pena a visita.



Visita feita, chamo a atenção para o Panteão dos Duques e para o Panteão das Duquesas, o primeiro do lado oposto ao palácio, o segundo do lado esquerdo (segunda e terceira foto, respectivamente). Como curiosidade, digo-vos ainda que o Panteão dos Duques foi a primeira casa religiosa de Vila Viçosa, fundada no reinado de D. Afonso III, tendo sido iniciada a sua construção no remoto ano de 1267.
Quanto ao Panteão das Duquesas, é mais recente, mas igualmente belo, tendo sido fundado em 1514.



Após a visita ao Terreiro do Paço e arredores rumamos em direcção a outra das maiores atracções de Vila Viçosa. Estou a falar do seu castelo, extremamente bem preservado e detentor de uma vista soberba sobre os montes alentejanos em redor. É mesmo muito agradável vaguear-se pelas ruelas da “aldeia” que fica no seu interior, assim como passear pelas suas muralhas e recantos.



Não faltam sequer as castiças pontes levadiças. Ou seja, tem quase tudo para que se sintam nos tempos medievais. O que falta? Uma Princesa, ou um Príncipe, depende dos gostos. Se trouxerem um(a) de casa então é viagem no tempo, pela certa. Foi o caso. Já quase me esquecia, se poderem não percam o pôr-do-sol visto das suas muralhas. É o final de viagem perfeito...

A. Narciso @ terça-feira, março 08, 2005

segunda-feira, março 07, 2005

Permaneço Caminhando 

Estou de volta! Depois de uma semana excelente, a todos os níveis, naturalmente que custa regressar ao reboliço do dia a dia. Até porque o trabalho sempre se acumula na nossa ausência e apanhar de novo o ritmo demora algum tempo. Mas como já é habitual, logo que me seja possível, conto por aqui deixar algumas crónicas de viagens, momentos de Dolce Vitta e afins. Quero ainda agradecer-vos a todos, os amáveis votos de boas férias que por cá me foram deixando ao longo da última semana. Deu certo... foram umas férias muito boas. Obrigado!

Despeço-me então por hoje com este pequeno texto... até breve.



Caminhando

São campos a perder de vista, estes que rodeiam os meus passos. Planícies que começam e terminam num horizonte pontilhado por um velho carvalho manso.
Ao longe um monte, onde a rasteira vegetação dança embalada pelo frio vento que me corta a face.

E eu permaneço caminhando pelo singelo carreiro que esta manhã redescobri. É um carreiro simples, ladeado por árvores cujo o nome desconheço. As suas flores são de um rosa muito suave, como aquele teu beijo que se perdeu em mim, quando naquele final de tarde de Abril te coloquei no cabelo uma igual flor, perante o imenso castanho dos teus olhos.

Permaneço caminhando com a imagem de uma pequena casa branca a passear-se-me na mente. Sempre associei o fumegar de uma casa branca, no final de uma tarde invernosa, com o poético conceito de refúgio de amantes. Não lhe vou adicionar a tão badalada cerca branca, nem sequer o jardim de amores-perfeitos. Mas vou adicionar-lhe o teu sorriso...

Permaneço caminhando, pois numa noite escura de céu estrelado, sussurraste-me ao ouvido que um caminho sempre tem duas pontas e que numa delas alguém sempre nos espera.

Permaneço caminhando pois não te vi quando parti...

AAA

A. Narciso @ segunda-feira, março 07, 2005

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2004 by Alexandre Narciso

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