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Alma de um VagaMundo

terça-feira, março 08, 2005

Vila Viçosa 



Vou dar início aos relatos de viagem com a crónica da visita a uma das mais belas jóias do tesouro alentejano. Estou a falar de Vila Viçosa, terra que nos surpreendeu pela sua graciosidade, e pelo vasto conjunto de monumentos que lá encontramos.

Logo à entrada da fidalga e nobre Vila Viçosa, quando se vem do lado de Borba, deparamo-nos com o imponente Terreiro do Paço, considerado por muitos (aos quais me junto) como uma das mais belas praças de Portugal. A praça tem cerca de dezasseis mil metros quadrados e à sua direita podemos encontrar a Capela Real e os Jardins do Paço.



Ao fundo do Terreiro do Paço temos o Palácio Ducal, antiga residência dos Duques de Bragança. Toda a sua fachada principal é revestida a mármore, ou não fosse a região uma das mais ricas no que a mármore diz respeito, e é inspirado na arquitectura italiana renascentista. No interior das suas 50 salas visitáveis guardam-se inúmeras peças da colecção de arte que pertenceu a D. Manuel II. Vale a pena a visita.



Visita feita, chamo a atenção para o Panteão dos Duques e para o Panteão das Duquesas, o primeiro do lado oposto ao palácio, o segundo do lado esquerdo (segunda e terceira foto, respectivamente). Como curiosidade, digo-vos ainda que o Panteão dos Duques foi a primeira casa religiosa de Vila Viçosa, fundada no reinado de D. Afonso III, tendo sido iniciada a sua construção no remoto ano de 1267.
Quanto ao Panteão das Duquesas, é mais recente, mas igualmente belo, tendo sido fundado em 1514.



Após a visita ao Terreiro do Paço e arredores rumamos em direcção a outra das maiores atracções de Vila Viçosa. Estou a falar do seu castelo, extremamente bem preservado e detentor de uma vista soberba sobre os montes alentejanos em redor. É mesmo muito agradável vaguear-se pelas ruelas da “aldeia” que fica no seu interior, assim como passear pelas suas muralhas e recantos.



Não faltam sequer as castiças pontes levadiças. Ou seja, tem quase tudo para que se sintam nos tempos medievais. O que falta? Uma Princesa, ou um Príncipe, depende dos gostos. Se trouxerem um(a) de casa então é viagem no tempo, pela certa. Foi o caso. Já quase me esquecia, se poderem não percam o pôr-do-sol visto das suas muralhas. É o final de viagem perfeito...

A. Narciso @ terça-feira, março 08, 2005

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