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Alma de um VagaMundo

quarta-feira, agosto 30, 2006

Snapshot XXIV 



Fintando o destino pelas ruelas da vida.

A. Narciso @ quarta-feira, agosto 30, 2006

sexta-feira, agosto 11, 2006

Lima - Downtown 



Continuamos o nosso passeio em Lima visitando a Plaza San Martin, que já fica localizada no interior da capital. Como fica algo longe do mar, é aconselhável apanhar um meio de transporte e nada mais castiço do que um autocarro peruano para fazer o serviço. Se na zona junto ao mar conseguimos encontrar alguma calma, o mesmo não se pode dizer do centro de Lima.



A confusão e a poluição voltaram a fazer-nos companhia, mas isso não nos impediu de apreciar as belezas da cidade, onde é possível encontrar autênticos oásis, como é o caso da já referida praça, onde se pode ver a estátua do General José de San Martín, o argentino que conduziu os peruanos à sua independência no já remoto ano de 1821. De referir que é nesta praça que fica localizado o famoso hotel Bolívar, local onde se diz que foi inventada a bebida nacional peruana, o Pisco Sour.



Já atestados com a “gasosa” local rumamos até à maior praça de Lima, a Plaza Mayor (ou Plaza de Armas), centro colonial da capital. Aqui podemos encontrar o Palácio Presidencial (com um pouco de sorte é possível ver uma parada militar), a Catedral de Lima (merecedora de uma visita atenta), o palácio do Arcebispo e a Câmara Municipal. Nos arredores da praça é possível encontrar inúmeros vendedores de rua com as suas bancas montadas, assim como um espaço de galerias. Na praça em si também não faltam os típicos vendedores peruanos a tentarem vender-nos pequenos “recuerdos” em troca de umas moeditas.



Bem perto da Plaza Mayor encontramos a igreja e o convento de San Francisco. Para além da beleza indesfarçavel da igreja, a mesma contém uma imagem da última ceia diferente do habitual (nela Jesus e os apóstolos estão a alimentar-se de “cuy” – porco-da-índia – e beber chicha o que dá um toque peruano à passagem bíblica).
Também os jardins do convento são um local extremamente agradável, conseguindo-se fugir por alguns instantes ao rebuliço da cidade. Ainda no convento é imperioso fazer uma visita às suas catacumbas, onde estão sepultados inúmeros membros do clero peruano.



À saída da igreja, encontramos inúmeros engraxadores, que por estas bandas são bem sofisticados, fornecendo aos seus clientes um autêntico assento imperial enquanto primorosamente levam a cabo a sua arte. Depois de corrermos meia Lima, sem dúvida que já nos fazia jeito uma engraxadela repousante, por isso foi difícil resistir ao apelo dos artistas da graxa.



Mas se a esses lá conseguimos dizer que não, o mesmo não podemos dizer ao chamamento do mar. E lá fomos nós até uma das praias de seixos de Lima dizer um “até breve” ao Pacífico. Voltaríamos a ver-nos em breve, mas já em território chileno. Mas antes disso a nossa rota levou-nos a Cusco e a Machu Picchu...

A. Narciso @ sexta-feira, agosto 11, 2006

sexta-feira, agosto 04, 2006

Lima - de Miraflores a Barranco 



Após uma noite semi-bem dormida, visto que Lima não dorme e logo torna-se complicado para quem o quer fazer, e já algo recompostos do jet lag avançamos à descoberta de Lima, agora à luz do dia. Apesar de estarmos localizados no já mencionado enclave turístico de Miraflores, a primeira imagem é de caos. Carros e pessoas ocupam as ruas de uma forma que nada deve à organização. As buzinadelas passam a ser a banda sonora do nosso primeiro passeio, até porque para além do trânsito caótico que sempre desperta a vontade de buzinar, os taxistas têm por hábito fazer o mesmo a todos os transeuntes, na busca de um cliente.



Na nossa demanda por tranquilidade caminhamos rumo ao oceano pacífico onde descobrimos o nosso primeiro tesouro de Lima – O Parque do Amor, local perfeito para nós. Como o próprio nome indica é um jardim dedicado aos enamorados, e que para além da fantástica vista sobre o dito oceano é todo decorado por mosaicos numa clara imitação do famoso parque Güell de Barcelona (uma das mais emblemáticas obras de Gaudi).



Outro dos atractivos do parque é a escultura de Victor Delfim, “El Beso”, escultura esta que foi construída para celebrar os amantes que escolhiam este local para mirar o pôr-do-sol sobre as águas do Pacifico. Sem dúvida alguma que os enamorados de Lima são providos de muito bom gosto...



Em busca de algo mais tradicional avançamos rumo ao Bairro de Barranco, antiga zona balnear e boémia de Lima e que fica localizada um pouco a sul de Miraflores. Apesar de ainda conservar traços da arquitectura espanhola e de ser um bairro “decorado” por casas multi-coloridas, Barranco já não conserva o esplendor de outros tempos e muito menos a segurança.



Apesar de ainda ser um dos locais favoritos para a vida nocturna dos peruanos é melhor, para nós turistas, ser visitado sobre a luz do dia. E vale bem a pena a visita. Para além da já mencionada arquitectura é imperdível a visita à velha igreja de Barranco, que é o local escolhido por todos os abutres da cidade para morar, o que é algo no mínimo intrigante, mesmo para a população local.



Ao lado da mesma um pequeno passadiço leva-nos até a mais um miradouro sobre o Oceano Pacifico, que de pacifico só tem mesmo o nome. E assim termina o nosso primeiro passeio por Lima, capital do Peru.

A. Narciso @ sexta-feira, agosto 04, 2006

quarta-feira, agosto 02, 2006

Snapshot XXIII 



No cinzento dos dias... Ès a praia por onde vagueio.

Anónimo @ quarta-feira, agosto 02, 2006

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