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Alma de um VagaMundo

quarta-feira, novembro 30, 2005

Snapshot VIII 


Vagueando a dois com direcção, por ruelas a cor-de-rosa bordadas...

A. Narciso @ quarta-feira, novembro 30, 2005

domingo, novembro 27, 2005

Faz hoje dois anos... 



Faz hoje dois anos que entrei no “mundo” mágico da Blogosfera.

Como quase todos os projectos, as Crónicas de “Um” Vagamundo ganharam vida própria e foram-se mutando para aquilo que são hoje, ou seja uma mescla de Crónicas de Viagens, de momentos de Dolce Vitta, de Textos/Poemas originais meus e da Anabela, de Fotografia, de Cinema, de Arte e de Literatura. É hoje um espaço que reflecte muito daquilo que eu sou, das minhas paixões e sobretudo da minha forma de estar no mundo. Devo isso a quem me foi lendo, acompanhando e criticando.

O estar aqui convosco tem sido uma experiência muito enriquecedora que me permitiu encontrar pessoas extraordinárias, extremamente criativas e de enorme talento. O que por aqui escrevo é obra minha, sem dúvida, mas é igualmente obra vossa. Gosto de pensar assim. Por isso não podia deixar hoje de vos agradecer a todos por me lerem e por complementarem o que escrevo através das vossas palavras. Em meu nome, e da Anabela, Obrigado!!!

Fotografia de Juergen Kirchhoff

A. Narciso @ domingo, novembro 27, 2005

quinta-feira, novembro 24, 2005

Montserrat 



Montserrat, considerado por muitos como o coração espiritual da Catalunha, fica somente a uma hora de comboio de Barcelona, o que faz deste “monte serrado” (com o seu pico de 1236 metros) o destino ideal para uma day trip.



E desengane-se quem pensa que uma visita a estas paragens vale apenas pela fantástica vista. Neste serrado fica localizado o famoso Convento de Montserrat pertencente à Ordem dos Beneditinos.



A primeira menção ao convento data do século XIX, e dentro dele está guardada a Nossa Senhora Negra, uma imagem de madeira chamada de La Moreneta, a Virgem Negra de Monterrat e a alma do templo. Na basílica, os turistas podem ouvir o Salve Regina, às 19h10, todos os dias, e visitar o museu, onde estão guardadas obras catalãs dos séculos XIX e XX (entre inúmeras outras vindas dos quatro cantos do mundo).



Para quem procure uma comunhão com a natureza e consigo próprio nada como passear pelos inúmeros carreiros e recantos da pequena montanha, onde o mistério habita e a paz é palavra de ordem. A paisagem em redor é ao mesmo tempo, assustadora e maravilhosa: pedras gigantescas guardam sem descanso as construções centenárias, formando um contraste incrível entre as criações da natureza e as criações do homem. Por tudo isto Montserrat é um local incontornável para quem passe pela Catalunha.

A. Narciso @ quinta-feira, novembro 24, 2005

terça-feira, novembro 22, 2005

Snapshot VII 


Where the streets have no name!

A. Narciso @ terça-feira, novembro 22, 2005

sexta-feira, novembro 18, 2005

Dançamos? 


Pintura de Richard Zolan

Rompe o acordeão em notas abertas. Gosto do som, como perfume que se espalha no ar. Ali ao fundo, surgindo daquele canto iluminado a medo, chora de mansinho o violino. As nossas mãos acompanham o bailado das notas em diálogo.

Tiro-te para dançar. Selas as nossas mãos com um beijo. E sem hesitar, ensaiamos o amor numa dança argentina.

Anónimo @ sexta-feira, novembro 18, 2005

segunda-feira, novembro 14, 2005

Snapshot VI 


Momento Kodak

A. Narciso @ segunda-feira, novembro 14, 2005

sexta-feira, novembro 11, 2005

Hora do Cinema 

O filme "O Fiel Jardineiro" é acima de tudo uma história de amor, no sentido lato; o amor por uma mulher, por uma causa e por um continente.



Baseado no "best-seller" homónimo de John Le Carré, Fernando Meirelles (realizador do filme "Cidade de Deus") começa por nos apresentar Justin (Ralph Fiennes), um oficial diplomático do governo britânico, e a sua mulher, Tessa (Rachel Weisz) , uma activista militante. Pouco depois do casamento, Justin é destacado para o Quénia e o casal instala-se em Nairobi.

Uns meses mais tarde, Tessa e o seu amigo Arnold (Hubert Kounde), um médico africano, são encontrados mortos. É precisamente com este crime que a acção do filme arranca, crime este que aos olhos de Justin prova a infidelidade recente da sua mulher, o que leva o pacato diplomata a iniciar uma investigação que o levará a repetir os passos de Tessa.

Aos poucos, vai ficando a conhecer melhor o carácter da mulher e constata que ela estava a investigar a actuação ilegal de várias empresas farmacêuticas que, com a conivência das autoridades inglesas, usavam os quenianos como cobaias para testar uma nova vacina contra a tuberculose.



Ao longo desta jornada, Justin vai descobrindo um continente que desconhecia por completo, arrastando o espectador nesta sua descoberta. De realçar o excelente trabalho de realização de Meirelles, que recorrendo mais uma vez a uma fotografia saturada, ao uso da câmara ao ombro e a uma abordagem quase documental dos espaços consegue mostrar-nos as duas faces de Africa, a deslumbrante beleza natural e a miséria criada pelo homem (bairros de lata nos arredores de Nairobi, lixo e gente, imensa gente).

Quanto aos actores há a registar uma confirmação e uma revelação. Ralph Fiennes, indiscutivelmente o melhor actor britânico da sua geração, repete aqui um registo semelhante ao de "O Paciente Inglês", encarnando de forma genial a figura de um homem recatado, aparentemente indiferente aos problemas que o rodeiam. Há quem diga que é o seu melhor papel de sempre e que muito provavelmente lhe dará uma nomeação ao Óscar. Na minha opinião seria merecida. Já Rachel Weisz revela-se uma actriz dramática de enorme potencial, o que a fez ganhar os inúmeros elogios da imprensa internacional.

Por tudo isto "O Fiel Jardineiro" é muito provavelmente um dos melhores filmes deste Outono. A não perder num cinema perto de si!

Boas Sessões!!!

O Fiel Jardineiro
Título original: The Constant Gardener
De: Fernando Meirelles
Com: Ralph Fiennes, Rachel Weisz
Classificacao: M/16
GB, 2005, Cores, 129 min.

A. Narciso @ sexta-feira, novembro 11, 2005

quarta-feira, novembro 09, 2005

Folha Caída 


Descida do céu nas lágrimas de um anjo
Repousando em silêncio sobre o solo molhado
Espera o atento olhar do sol
Para secar a saudade, para selar o amor

A. Narciso @ quarta-feira, novembro 09, 2005

segunda-feira, novembro 07, 2005

Snapshot V 


Por entre as colinas, onde o sol penetra por pouco tempo,
habita um segredo sem idade, sem cotejo.
E durante a noite, se não houver bruma,
as estrelas brilham, uma a uma...

A. Narciso @ segunda-feira, novembro 07, 2005

quarta-feira, novembro 02, 2005

Barcelona 



Quem aterra em Barcelona em 2005, e muito provavelmente em 2006 também, encontra uma cidade “under construction”, fruto da construção duma nova via rápida dentro da cidade. Ainda assim a capital da Catalunha é mais do que digna de uma visita atenta. Se é algo que define esta cidade é a sua constante animação (la Rambla, Barri Gòtic entre outras), a sua arquitectura medieval, as gentes comida e musica de todos os cantos do mundo e as excêntricas obras de Gaudi.

E falando de Gaudi, nada como começar este nosso passeio por Barcelona pela sua mais marcante obra, a internacionalmente famosa La Sagrada Familia. Situado no meio de um bairro perfeitamente normal ergue-se esta majestosa catedral. De referir que a obra prima de Gaudi, inspirada em Montserrat, ainda não foi terminada, daí as gruas que se podem ver na fotografia. Vale bem a pena a visita.



Uma vez explorada a catedral nada como caminhar até ao Parc Guell, outra das grandes criações de Gaudi. Este parque é um jardim complexo composto por escadas, arcadas, esculturas de animais, rampas, viadutos, e casas saídas de um sonho.



Mas ver as mirabolantes construções de Gaudi está longe de ser o único atractivo deste parque. O facto de o mesmo estar situado numa colina permite-nos ter uma vista fabulosa sobre a cidade de Barcelona, como podem ver pelas fotografias. Para além disso este é um local que transpira magia e que nos enche de tranquilidade, graças à harmonia criada por Gaudi. Aqui e além sempre encontramos uns artistas perfumando os espaços com os seus sons e malabarismos. E é fácil de encontrar um nicho longe dos olhares do mundo, locais perfeitos para se sentir o ar quente do mediterrâneo de mãos dadas com o sentimento ou “apenas” para ler um bom livro.



E se a vista sobre a cidade de Barcelona do Parc Guell não foi o suficiente, nada como rumar ao Tibidabo, o ponto mais alto da cidade (542 metros). Tibidabo é um parque de diversões localizado num local onde esperamos ver tudo menos um parque de diversões. Para além disso e da vista podemos ainda encontrar a igreja de seu nome Sagrat Cor, inspirada no Sacre Coeur de Paris, que contem no topo uma enorme estatua de Cristo com os seus olhos postos em Barcelona. A única forma de chegar até lá é através de um funicular o que torna a viagem algo morosa, sendo esse o único senão de visitar Tibidabo.



E para acabar o dia nada como nos perdermos algures pelo bairro latino-americano (para os lados da Concórdia) degustando umas iguarias cubanas, acompanhadas de um forte rum, de salsa e de boa disposição.

A. Narciso @ quarta-feira, novembro 02, 2005

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