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Alma de um VagaMundo

quarta-feira, dezembro 29, 2004

Tchüs 2004... Hallo 2005 



O ano de 2004 aproxima-se do seu fim, e ao fundo da rua já espreita timidamente o 2005. A todos aqueles que passam por aqui, faço votos de que o 2005 consiga superar o seu antecessor e que seja um ano de muitas conquistas e de alegres surpresas.

Um Brinde a Nós e Votos de um Feliz 2005!!!

A. Narciso @ quarta-feira, dezembro 29, 2004

terça-feira, dezembro 28, 2004

Trago em mim... 



Trago em mim a doçura das noites que vivi à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca a última onda de uma fonte cristalina.
E nos olhos trago sempre a indefinida imagem do amor;
Onde Brilha aquele sol, que faz desabrochar as almas e as estrelas;
Onde tu invisível te fazes presente, iluminando as trevas, a cada verso meu...

Fotografia de Christian Coigny

A. Narciso @ terça-feira, dezembro 28, 2004

segunda-feira, dezembro 27, 2004

Quadro e Lugar da Semana XXXVII 

Bom dia,

O Natal já terminou e o ano de 2004 aproxima-se do seu fim. Espero que o vosso tenha sido o melhor possível e que o 2005 ainda o consiga superar... porque é sempre possível fazer melhor... o que é preciso é Acreditar!

Infelizmente o Natal trouxe com ele uma calamidade à qual não conseguimos, nem podemos, ficar indiferentes. Falo do sismo (8,9 na escala aberta de Richter) e dos maremotos que provocaram a devastação por sete paises do sudeste asiático. As vitimas já ascendem as 17 000 e é provável que este numero sofra alterações significativas. O sismo teve o seu epicentro ao largo da ilha de Sumatra, na Indonésia, o país com o maior número de vítimas mortais. Também no Sri Lanka, na Tailândia e na Índia a devastação é enorme e as vitimas são aos milhares. Os outros paises afectados são a Malásia, as Maldivas e o Bangladesh.

Quero portanto que hoje, o Lugar da Semana, seja acima de tudo uma homenagem a todos aqueles que por terras Asiáticas sofrem com a devastação causada pela natureza. Para os que faleceram, que esta seja uma oportunidade para fazermos um minuto de silêncio pelas suas almas. Que descansem em Paz!

Para todos vocês, votos de uma Boa Semana!!!

Quadro da semana:


Roger Fry
(Reino Unido, 1866-1934)


Lugar da Semana:


Sudeste Asiático

A. Narciso @ segunda-feira, dezembro 27, 2004

quarta-feira, dezembro 22, 2004

Boas Festas 



Hoje escrevo apenas para deixar os meus votos de um Santo Natal a todos os leitores deste espaço e às suas respectivas famílias. Que este Natal seja para todos uma quadra de reencontros, com quem amam, e com vós mesmos.

Bom Natal/ Fröhliche Weihnachten/ Een vrolijk Kerstfeest/ Merry Christmas/ Feliz Navidad/ Joyeux Noël/ Buone Feste Natalizie/ Milad Majid/ Sretan Bozic/ Glædelig jul/ Shinnen Omedeto/ Wesolych Swiat/ Srozhdestvom Kristovym/ Un Crãciun Fericit/ Mutlu yýllar

A. Narciso @ quarta-feira, dezembro 22, 2004

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Quadro e Lugar da Semana XXXVI 

Com os termômetros a prometerem a já tradicional descida natalícia, entramos finalmente na semana “mais desejada” do mês. Depois de um fim de semana em que entrar em centros comerciais se tornou num autentico gesto heróico, à conta das prendas de ultima hora, a entrada na semana de trabalho até parece mais calma do que o habitual... até porque a semana será mais curta para muitos de nós.

Quero ainda deixar uma nota para a excelente iluminação de Natal da Baixa Pombalina, transformada num autêntico conto de fadas logo que a noite toma o lugar ao dia na Capital Portuguesa. Se tiverem oportunidade, vale a pena vagabundearem um pouco por lá...

E esta semana o lugar proposto só podia mesmo ser um... a Laponia pois claro está. Nas artes permanecemos a norte com um dos mais famosos trabalhos do pintor norueguês Edvard Munch.

Para todos os que vão de viagem, por terra ou pelo ar, votos de uma boa viagem e de um feliz reencontro com os que vos são mais queridos.
Desejo-vos a todos uma Santa Semana!

Quadro da semana:


Edvard Munch
(Noruega, 1863-1944)


Lugar da Semana:


Laponia

A. Narciso @ segunda-feira, dezembro 20, 2004

sexta-feira, dezembro 17, 2004

Bremen 



Hoje desafio-vos a viajar até a uma das mais agradáveis e emblemáticas cidades históricas do Noroeste Alemão. Falo de Bremen, a cidade dos famosos Músicos dos Irmãos Grimm e patrimônio mundial da UNESCO. A maneira mais fácil de chegarem até lá será apanharem um voo internacional até Hamburg, que fica a apenas 1 hora de distância de Bremen (boas e frequentes ligações de comboios rápidos, IC e ICE).

Bremen é, a par de Hamburg e Berlin, uma das cidades estado alemãs e é conhecida por ser uma cidade com várias faces. Do histórico centro à modernidade do Universum Science Center, encontramos um pouco de tudo nesta cidade.



No centro de Bremen o destaque vai quase por inteiro para o seu Marktplatz, que é seguramente um dos mais impressionantes de toda a Alemanha. Nele se destaca a Rathaus (Câmara) com o seu estilo renascentista, lugar esse que merece uma visita ao seu interior (usualmente tem interessantes exposições de arte em exibição). Depois é sentarem-se na enorme praça e sentirem o espirito da cidade. Recomendo que comprem uma Bratwurst no Stockingher, mesmo ao lado da Rathaus, e se sentem um pouco pelas arcadas, como fazem os nativos. Como alternativa vão até à Brauerei da Becks e bebam na origem uma boa cerveja enquanto descansam as pernas numa das simpáticas esplanadas.



Já mais compostos, é hora de se dirigirem para o lado oeste da Rathaus e irem dar uma olhadela na pequena, mas bonita, estatua dos Músicos de Bremen (composição da banda: burro, cão, gato e um galo), do famoso conto dos Irmãos Grimm ( mundialmente contado a milhares de crianças antes de irem para a cama). Reza a lenda que dá sorte tocar na perna do burrito, por isso não se façam de rogados e toca de apalpar o animal. O que muitos não sabem é que a historia hoje celebrizada pelos irmãos Grimm já data do Séc. XIV e tem como moral o seguinte: com solidariedade o mais fraco pode ser o vencedor. Sempre actual! Aproveitem e comprem o conto para o lerem mais tarde à criançada.



Ainda no Marktplatz proponho que vão dizer “Hallo” ao homem mais alto de Bremen, ou seja ao freund Roland, a estatua que desde o Séc. XV simboliza a liberdade dos habitantes da cidade. Conta a lenda que se o Roland for destruído Bremen estará em perigo. Lenda ou não o que é certo é que os nativos a levam a serio ao ponto de, durante a Segunda Guerra Mundial, o terem guardado num cofre de segurança máxima. Ainda bem para nós que visitamos a cidade, pois é bonito de se ver.

Mesmo ao lado podem visitar uma das mais antigas e bonitas catedrais alemãs, a Bremer Dom, construída em 1041 e onde podemos apreciar um estilo Gótico primário.



Mas existe muito mais para ver em Bremen do que apenas o seu impressionante Marktplatz. A sul do mesmo vão encontrar uma rua, que é per si uma obra de arte. Estou a falar-vos da Boettcherstrasse, rua que representa a arquitectura típica do Norte da Alemanha e que é “casa” de imensos museus, galerias, lojas e restaurantes. Uma rua bastante animada e onde ainda podem ver retratos dos mais famosos homens que cruzaram o Oceano Atlântico num painel rotativo algures por lá (como por exemplo Columbus e Lindbergh). É um bom local para se tomar uma refeição com qualidade.



De seguida rumem até ao extremo este da cidade até ao antigo bairro Schnoor. Durante séculos este foi a casa dos pescadores, barqueiros e comerciantes. Hoje é um local onde podem encontrar encantadoras ruelas e muita animação. Um bairro com uma atmosfera muito especial.



Ainda tempo para irem até a um dos mais simpáticos jardins da cidade e verem in loco um moinho de vento de outros tempos ou rumarem até às margens do rio Weser e vagabundearem pelo Promenade de Schlachte.



Com a noite a cair nada como ir visitar o já mencionado Universum. Uma experiência excepcional que vos permitirá compreender vários aspectos da ciência de uma forma divertida.

Para terminar quero apenas referir que Bremen tem ainda mais encanto na Primavera, altura em que as ruas da cidade se transformam num autentico mercado de flores, com destaque natural para as tulipas (influencias da vizinha Holanda). Vale a pena confirmar!

A. Narciso @ sexta-feira, dezembro 17, 2004

quarta-feira, dezembro 15, 2004

Saudade... 



Oh terra que soas hoje tão distante;
Onde a noite se muda em clara luz do dia,
Onde o amor começa a ser uma saudade
Onde goteja a água de um rio vadio.

Oh sítio, onde se transfigura a um toque uma natureza inteira;
Onde se atravessam sonhos, onde se rompem verdades.

Oh lugar, de infindos sorrisos, de vento, luz e sombras
De abraços de amantes, que escrevem palavras, ilegíveis à boca, inculcadas na alma.

Fotografia de Eric Boutilier-Brown

A. Narciso @ quarta-feira, dezembro 15, 2004

terça-feira, dezembro 14, 2004

De Ponte de Sor a Estremoz 

Aproveitando o dia da Restauração da Independencia de Portugal fui percorrer caminhos do nosso Portugal. Apesar das trovoadas, que me acompanharam na terça e na quarta feira, dei por mim a vaguear pelo Alto Alentejo. A primeira paragem foi em Ponte de Sor, onde fui recebido com um saboroso jantar em excelente companhia e que logo me recompôs da viagem iniciada em Lisboa.



O dia da Restauração propriamente dito começou com um agradável pequeno almoço e com a visita à Barragem de Montargil e às suas zonas circundantes. Uma pequena perola do nosso Portugal. Sente-se a quietude alentejana nesta paisagem de sonho que nos impele a longos passeios pela natureza e nos faz sonhar com picnics em tardes primaveris, enquanto observamos as calmas águas, os imponentes sobreiros e os vastos campos lavrados. Julgo que as fotografias falam por mim...





Após agradável passeio, e com o espírito já saciado, hora de rumar até Mora para saciar o estomago com as iguarias Alentejanas. O caminho de Montargil até Mora é simplesmente delicioso e sentia-se o Outono em todo o seu esplendor, com as suas mil e uma cores repletas de magia, polvilhadas de sonhos.



Em Mora, o restaurante escolhido foi uma saborosa descoberta, onde entre outras coisas degustamos um requintado javali e uma doce Sericaia (mais detalhes para breve, numa Dolce Vitta perto de si).



Com os estômagos já compostos (ou melhor, a arrebentar) prosseguimos a nossa viagem, via Arraiolos, até Estremoz. Majestosamente branca e nobre, a cidade de Estremoz assenta num outeiro de 420 metros de altitude, estendendo-se em volta e aos pés do seu medieval castelo. Castelo esse que é de visita obrigatória, percorrendo-se as inúmeras e românticas ruelas que o circundam.



Já no largo do Castelo deparamo-nos com um imponente portão, de outros tempos, que parecia querer barrar-nos a passagem. Mas, como que por magia, ele abriu-se ante nós. O que está por detrás do portão? Bem, para o descobrirem só mesmo indo a Estremoz, pois não quero desafiar os Deuses ousando revelar tais segredos. E acreditem, vale bem a pena perderem-se e reencontrarem-se nas ruas desta simpática localidade onde a cada esquina uma arcada nos espreita.

A. Narciso @ terça-feira, dezembro 14, 2004

segunda-feira, dezembro 13, 2004

Quadro e Lugar da Semana XXXV 

Bom dia!

Fruto da quinta e sexta feira de ferias, estes últimos 5 dias foram repartidos pelo Ribatejo (Santarém e Cartaxo) e claro está, Grande Lisboa. O regresso ao trabalho é sempre algo violento, sobretudo numa segunda feira em que o S. Pedro me decide brindar com chuva... e eu sem chapéu.

Por tal razão o quadro da semana vem de um país onde o verão marca presença. Falo do Brasil e mais especificamente da arte de Cándido Portinari, com o imprescindivel “sabor” a café.

Quanto ao lugar da semana, a escolha recaíu sobre o Ribatejo, ilustrada com uma fotografia de uma largada (datada de 1976), que demonstra na perfeição o espirito ribatejano.

Para fechar a rubrica semanal, menção ainda aos PRÉMIOS GANDULA BLOG 2004
que podem ser encontrados no Ma-Shamba. Vale a pena conferir!

Para todos, Votos de uma Boa Semana!!!

Quadro da semana:


Cándido Portinari
(Brasil, 1903-1962)


Lugar da Semana:


Ribatejo, Portugal

A. Narciso @ segunda-feira, dezembro 13, 2004

quinta-feira, dezembro 09, 2004

La Paparrucha - Dolce Vitta 



“Quando dois corações batem em sintonia… escuta-se um Tango”

E para escutar um verdadeiro Tango, que combine bem com o palpitar dos corações, nada melhor do que fazer as malas e partir rumo a Buenos Aires. Na impossibilidade de partirem no próximo voo rumo à capital Argentina apresento-vos uma alternativa bem mais viável, e que vos irá permitir sentir o espírito Argentino, na companhia desejada.

Estou a falar-vos do Restaurante La Paparrucha, que fica em Lisboa na Rua Dom Pedro V, ali para os lados do Príncipe Real. Com uma vista soberba sobre a cidade e com um ambiente que leva o imaginário a viajar por terras sul americanas, este é para mim o melhor restaurante Argentino da nossa capital.

O atendimento é excelente, com empregados vestidos a preceito, mesas bem arranjadas, iluminação perfeita e claro com o inevitável Tango a tocar baixinho. É conveniente reservar mesa (telefone 213425333), sobretudo se quiserem ficar ao lado da janela e poder assim apreciar a vista que mencionei. No Restaurante La Paparrucha nem esperar custa, visto existir uma copeira à entrada, onde se pode tomar um aperitivo enquanto se espera pela pessoa desejada.

Uma vez instalados é altura de escolher a refeição, tarefa nada fácil face ao menu apresentado. As entradas são muitas e variadas sendo que sou obrigado a destacar a excelente pasta de azeitonas e a empada tucumana. As carnes, todas elas vindas da Argentina, são de excelente qualidade e são naturalmente a especialidade da casa. Seja qual for a vossa escolha estou seguro que vão ficar agradados com ela. Recomendo porém o Bife de chourizo a "La Paparrucha", a Colita a "La Parrilla”, o Lomo cigano e o Cordero patagonico.

Para acompanhar a refeição, nada como um bom Vinho Tinto. A carta é extensa e completa e só mesmo a carteira poderá colocar algumas limitações à vossa escolha.

Para terminar, nada como partilharem umas Panquequeas de dulce de leche ao som dos vossos corações.

Bom Apetite e votos de uma Noite Mágica!!!

A. Narciso @ quinta-feira, dezembro 09, 2004

terça-feira, dezembro 07, 2004

Alvorada... 



Miro os céus violeta do amanhã. Chovem folhas vagabundas de um amor.
Tocam na terra em poemas, nas mil rimas dos versos teus.
São tantas as palavras que choram hoje dos céus, cantando esse teu gesto,
embaladas pelo ardente perfume das estrelas.

E cantam... cantam odes divinas ao som de teus passos nos ladrilhos da calçada;
Pelos trilhos do eterno abraço dos corpos, que transpiram a palavra amor.

O relógio avança sofregamente... a caneta detêm-se ao som melodioso das palavras, que ressoam no silêncio. Não digas mais nada! Que sejam estas páginas o eco do que sentiste, o reflexo do palpitar de um coração, a alvorada de uma vida por viver...

Fotografia de Jean Jacques Andre

A. Narciso @ terça-feira, dezembro 07, 2004

segunda-feira, dezembro 06, 2004

Quadro e Lugar da Semana XXXIV 

Bom dia,

Esta semana começa com um sorriso, com o sol a abrir caminho por entre as brancas nuvens, aquecendo-nos assim a alma nestes primeiros dias de Dezembro. Começa a ser inevitável, bem sei, a “corrida” às prendas e afins. Mas o Natal é bem mais do que isso... é a reunião da família, é o reencontro com quem amamos, com nós mesmos, é um tempo que se quer de paz... e este diz-me muito.

Nas viagens, hoje vou tentar levar-vos até a um local mágico, que parece talhado nas montanhas do sonho e que conserva em si uma quietude como se tivesse sido moldado pelas mãos de um Mago. Falo de Machu Picchu, um dos lugares de visita obrigatória, para quem se “perca” pelo Peru.

Já que estamos por terras sul americanas, nas artes deixo-vos com um dos mais emblemáticos trabalhos do uruguaio Rafael Barradas.

Para todos Votos de uma Excelente Semana!!!

Quadro da semana:


Rafael Barradas
(Uruguai, 1890-1929)


Lugar da Semana:


Machu Picchu, Peru

A. Narciso @ segunda-feira, dezembro 06, 2004

sexta-feira, dezembro 03, 2004

XV Edição do GALP JAZZ - Em Cartaz 

É já no próximo dia 11 que Lisboa recebe um verdadeiro encontro de gigantes do Jazz contemporâneo. Lado a lado estarão Mulgrew Miller, um dos pianistas mais requisitados no meio jazzístico de Nova Iorque, e Steve Nelson. Estou a falar-vos do XV edição do GALP JAZZ a realizar no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém.

Também o jazz português estará presente nesta noite, que se espera mágica para todos os amantes do Jazz, através do Sexteto de Jazz da ESMAE. Este grupo integra o saxofone alto de João Guimarães, o saxofone tenor de Zé Pedro, a guitarra de Luís Eurico Costa, o piano de Aurélien Lima, o contrabaixo de Rui Leite e a bateria de João Cunha.

Os bilhetes variam entre os 7,5 Eur (2º balcão) e os 25 Eur (1ª plateia) e podem ser adquiridos nos lugares habituais ou mesmo online, através do site do CCB.

Com Votos de um Bom Espectáculo deixo-vos com uma breve biografia de Mulgrew Miller e Steve Nelson.

Mulgrew Miller



”Mulgrew Miller é um dos pianistas mais requisitados no meio jazzístico de Nova Iorque e tem vindo a estabelecer-se como um dos mais cotados a nível internacional, sendo-lhe creditadas influências de pianistas como McCoy Tyner e Wynton Kelly.

Nascido no Estado do Mississipi, em 1955, Miller iniciou a aprendizagem do piano aos seis anos de idade e ficou definitivamente marcado pela música de Oscar Peterson, que o fez desejar ser pianista de jazz e passou a adoptar como referência.

Com os professores certos, onde se incluem o recentemente falecido James Williams e Donald Brown, Miller foi orientado para a audição dos melhores jazzmen e acabou a tocar em algumas das formações/escolas mais importantes do jazz: a orquestra de Duke Ellington, então dirigida por Mercer Ellington, os Jazz Messengers, de Art Blakey, o quinteto de Woody Shaw e o grupo da cantora Betty Carter.

Não deixa de ser notável que Mulgrew Miller, que tem gravado com todos os grandes nomes do jazz, seja o segundo pianista presente em maior número de discos (400!), sendo ultrapassado apenas por Kenny Barron... Como líder, o seu primeiro registo data de 1985.”

Steve Nelson



”A actividade profissional de Steve Nelson teve início por volta dos 20 anos e logo com um dos grandes nomes da guitarra jazz, o lendário Grant Green...

Nascido em 1954, em Pittsburgh, Nelson cedo se mudou para Nova Iorque e aí começou a gravar com músicos como James Spaulding (1976), e Kenny Barron (1980). Depois de concluídos os estudos na Rutgers University, o vibrafonista gravou com Bobby Watson (1983), tendo posteriormente começado a tocar com músicos como Mulgrew Miller, Ray Drummond, Donald Brown e Geoff Keezer.

Entre 1994 e 1997, Steve Nelson fez parte do quarteto de Dave Holland e desde este último ano que integra o quinteto e orquestra deste contrabaixista, fazendo igualmente parte do quinteto do lendário pianista George Shearing, o qual actuou no Estoril Jazz em 1995.

Como líder, Nelson gravou o seu primeiro registo discográfico em 1987, «Communications», tendo gravado, como sideman, com Kenny Barron, Mulgrew Miller, Lewis Nash e Jackie McLean, entre outros.”

Bom Fim de Semana!

A. Narciso @ sexta-feira, dezembro 03, 2004

quinta-feira, dezembro 02, 2004

Ninfa... 



Moldas no vento a vida em palavras, onde hoje e sempre te invento.
Navegas escondida nas velas das eternas caravelas, que se cruzam em mim.
Guias-me no meu perder, no teu querer, nas mil marés de um toque teu.
Sempre, ao largo do horizonte um farol pisca, e nas escarpas do silêncio se escuta a tua voz.

Fotografia de Frederic Karikese

A. Narciso @ quinta-feira, dezembro 02, 2004

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2004 by Alexandre Narciso

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