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Alma de um VagaMundo

terça-feira, dezembro 14, 2004

De Ponte de Sor a Estremoz 

Aproveitando o dia da Restauração da Independencia de Portugal fui percorrer caminhos do nosso Portugal. Apesar das trovoadas, que me acompanharam na terça e na quarta feira, dei por mim a vaguear pelo Alto Alentejo. A primeira paragem foi em Ponte de Sor, onde fui recebido com um saboroso jantar em excelente companhia e que logo me recompôs da viagem iniciada em Lisboa.



O dia da Restauração propriamente dito começou com um agradável pequeno almoço e com a visita à Barragem de Montargil e às suas zonas circundantes. Uma pequena perola do nosso Portugal. Sente-se a quietude alentejana nesta paisagem de sonho que nos impele a longos passeios pela natureza e nos faz sonhar com picnics em tardes primaveris, enquanto observamos as calmas águas, os imponentes sobreiros e os vastos campos lavrados. Julgo que as fotografias falam por mim...





Após agradável passeio, e com o espírito já saciado, hora de rumar até Mora para saciar o estomago com as iguarias Alentejanas. O caminho de Montargil até Mora é simplesmente delicioso e sentia-se o Outono em todo o seu esplendor, com as suas mil e uma cores repletas de magia, polvilhadas de sonhos.



Em Mora, o restaurante escolhido foi uma saborosa descoberta, onde entre outras coisas degustamos um requintado javali e uma doce Sericaia (mais detalhes para breve, numa Dolce Vitta perto de si).



Com os estômagos já compostos (ou melhor, a arrebentar) prosseguimos a nossa viagem, via Arraiolos, até Estremoz. Majestosamente branca e nobre, a cidade de Estremoz assenta num outeiro de 420 metros de altitude, estendendo-se em volta e aos pés do seu medieval castelo. Castelo esse que é de visita obrigatória, percorrendo-se as inúmeras e românticas ruelas que o circundam.



Já no largo do Castelo deparamo-nos com um imponente portão, de outros tempos, que parecia querer barrar-nos a passagem. Mas, como que por magia, ele abriu-se ante nós. O que está por detrás do portão? Bem, para o descobrirem só mesmo indo a Estremoz, pois não quero desafiar os Deuses ousando revelar tais segredos. E acreditem, vale bem a pena perderem-se e reencontrarem-se nas ruas desta simpática localidade onde a cada esquina uma arcada nos espreita.

A. Narciso @ terça-feira, dezembro 14, 2004

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2004 by Alexandre Narciso

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