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Alma de um VagaMundo

segunda-feira, agosto 30, 2004

Quadro e Lugar da Semana XXV 

Bom dia!
A semana começou com o final dos Jogos Olimpicos de Atenas, e essa é uma desculpa mais que perfeita para vos dar a conhecer o pintor grego Tsarouchis.
Nas viagens, regressámos à sempre encantadora cidade de Florença, mais especificamente ao famoso Corredor Vasariano.
Para todos votos de uma boa semana!

Quadro da semana:


Yannis Tsarouchis
(Grecia, 1910-1989)
O Pensador (1936)


Lugar da Semana:


Corredor Vasariano
Florença, Italia

A. Narciso @ segunda-feira, agosto 30, 2004

segunda-feira, agosto 23, 2004

Quadro e Lugar da Semana XXIV 

Com os Jogos Olímpicos ao rubro e com Francis Obikwelu a conquistar a medalha de prata para Portugal, nos 100 metros, o Lugar da Semana só podia mesmo ser em Atenas.
Nas artes, voltamos à Italia para ver um dos mais belos trabalhos de Lorenzo Ghiberti.
Para todos, votos de uma boa semana.

Quadro da semana:


Lorenzo Ghiberti
(Italia, 1378-1455)
Historia de José (1452)


Lugar da Semana:


Acropolis, Grécia

A. Narciso @ segunda-feira, agosto 23, 2004

quinta-feira, agosto 19, 2004

Hora do Cinema - Nathalie 

Estreia hoje em Portugal o novo filme de Anne Fontaine, o que significa uma lufada de ar fresco no pobre cartaz de Agosto. Tive a oportunidade de ver ontem a ante estreia e devo dizer que fiquei agradavelmente surpreendido pela qualidade do filme. Sou um adepto do cinema francês, mas tenho de confessar que os ultimos filmes que por cá rodaram me deixaram algo desapontado. Demasiado nonsence, misturado com sexo do mais banal que há, na tentativa de chocar... ou talvez não. No "Irreversible" funcionou, agora não se pode pensar que é uma formula magíca.

Anne Fontaine não pensou assim e com Nathalie... regressam os bons "velhos" filmes franceses, carregados de erotismo e sensualidade, com personagens fortes e um drama que nos envolve e nos surpreende. A estória é original e o desfecho também. Pelo meio, momentos de bom cinema acompanhados de uma excelente banda sonora (por Michael Nyman)e de planos bem filmados da cidade de Paris. Destaque ainda para as boas representaões de Emmanuelle Béart (parece talhada para o papel) e Fanny Ardant.

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Nathalie
De: Anne Fontaine
Com: Emmanuelle Béart, Fanny Ardant, Gérard Depardieu
Género: Com/Dra
Classificacao: M/16
ESP/FRA, 2003, Cores, 100 min.

Argumento:
"Catherine (Fanny Ardant), uma médica burguesa com uma vida confortável, descobre que o marido (Gerard Dépardieu) a engana com outras mulheres, aventuras a que ele não atribui qualquer importância. Magoada, Catherine acaba por entrar, uma noite, numa casa de alterne e contrata Marlène (Emmanuelle Béart), uma prostituta, para se envolver com o marido. Para isso, Catherine transforma Marlène em Nathalie, uma jovem e sedutora estudante, e exige em troca todos os detalhes da relação que ela vai ter com o marido. As duas vão partilhar um segredo inconfessável numa história de traição, sedução e mentira, em que todos ficarão a perder." in Público

A. Narciso @ quinta-feira, agosto 19, 2004

quarta-feira, agosto 18, 2004

Lá Fora II 



Cenas do último capítulo

O sol matutino, reflectido no Tejo, irrompe pela enorme janela da sala com um brilho cegante. Esqueceu-se mais uma vez de fechar os estores. Acorda, esfregando a testa com as costas da mão direita. Dor de cabeça intensa. É como se os sinos de uma igreja tocassem em seu cérebro. Era quase sempre assim o seu despertar. Como detesta as manhãs soalheiras. Como detesta acordar completamente nu, caído no chão daquela sala. Nem mesmo quando dorme acompanhado lhe agrada dormir despido. Sempre, apesar das queixas das suas companheiras, urge em vestir algo após as longas sessões de sexo. Às vezes são curtas. Depende muito do álcool, da disposição. De pouco lhe importa. Já há muito que o sexo passou a ser apenas mais um ritual da noite. Nada menos, nem nada mais do que isso.

Dirige-se até à casa de banho. São oito horas. O tempo não perdoa e tem uma reunião às dez no escritório. Os homens ligados à logística são absurdamente pontuais. Ainda mais quando são alemães. Toma um duche frio, faz a barba. Apesar de os tentar evitar, os pensamentos invadem-lhe a mente. Gostam de acordar bem antes dele. Talvez nem cheguem a dormir. Apenas repousam embalados pelo álcool. Bolas, como detesta a rotina matutina. Veste o negro fato de seda, ajeita a sua gravata grená, penteia-se atenciosamente, coloca a sua essência de perfume, pega na sua pasta e sai pela porta fora.

Quem o veja pela manhã não vê um homem decadente, mas sim um homem altivo. Apesar da ressaca e da noite mal dormida, Dantas é um homem bem parecido com uma apresentação cuidada. Tem um charme muito peculiar, fruto dos seus 36 anos bem vividos, do seu corpo elegante e dos seus cabelos negros pincelados aqui e além por finas madeixas brancas.

O elevador demora a chegar. É sempre assim e sempre o aborrece. Desvantagens de se morar no 21º andar numa torre de 29. Aproveitando a lenta descida até à cave, compõem-se ao espelho do compartimento. Pisca o olho em sinal de aprovação. Por instantes sente-se feliz, como era outrora. Sensação interrompida pela inesperada paragem no rés-do-chão.

A porta do elevador abre vagarosamente. No átrio do prédio, Firmino, o velho porteiro moçambicano, falava com uma esbelta mulher loira. Os dois formavam um par no mínimo caricato. Ele derrotado pela idade, com não mais do que um metro e sessenta, de carapinha e barba branca, trajando umas calças de ganga e uma camisa de flanela creme aos quadrados negros, como sua pele. Ela com o seu arrojado metro e oitenta, de cabelos loiros compridos e soltos, de volumosos seios e com um vestido de noite prateado que parecia tirado de um qualquer baile de Casino. O seu corpo indicava que não teria mais que uns 20 anos. Já a sua face, visivelmente agastada, dizia algo bem diferente. Reparou nas enormes olheiras negras e no rimel que lhe escorria pela branca bochecha. Tinha seguramente estado a chorar.

Pelo seu sotaque adivinhou-lhe a nacionalidade. «Romena certamente», pensou. A sua longa passagem pela Alemanha, o seu emprego como director de uma empresa, dedicada legalmente ao transporte marítimo de contentores tinham-lhe dado essas faculdades. Como ele costumava dizer: “Nas lides dos portos vê-se de tudo. Ratos, marujos e gordos capitães”. E era uma crua realidade. Muito do que se move nos portos, não pode figurar nos papéis de alfândega ou do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Dantas já há muito que perdera a imagem romantizada dos enormes cargueiros.

O “plim”, que anuncia a completa abertura da porta do elevador fez-se ouvir. Olharam-se os três nos olhos. Com uma voz seca Dantas perguntou: “Vão descer?”. Era famoso pelo seu mau feitio matinal. Firmino sabia disso.
- Não Dr. Dantas, vamos subir. Peço desculpa por ter chamado o elevador. Não supunha...
Dantas interrompeu-o, perimindo o botão para encerramento das portas enquanto exclamava:
- Se me dão licença...

Enquanto as portas se encarregavam de os separar olhou fixamente nos olhos da esbelta romena. O olhar foi retribuído. Os olhos verdes, cor de esmeralda deixaram-no fascinado. O seu maior vício sempre fora as mulheres. Alegra-o saber que ainda continua a ser. Esboça um sorriso. Sempre o fazia quando encontrava uma que o agradava particularmente. Sobretudo à noite Dantas era um homem muito sorridente...

A. Narciso @ quarta-feira, agosto 18, 2004

segunda-feira, agosto 16, 2004

Quadro e Lugar da Semana XXIII 

Bom dia. Continuamos a nossa viagem por terras de Leste, passando da mística Transylvania para a grandiosa Sofia. Também nas artes permanecemos por terras mais a leste, com o pintor checo Frantisek Kupka.
para todos, votos de uma boa semana.

Quadro da semana:


Frantisek Kupka
(Rep. Checa, 1871-1957)
A Nudez (1910)


Lugar da Semana:


Sofia, Bulgária

A. Narciso @ segunda-feira, agosto 16, 2004

quarta-feira, agosto 11, 2004

Lá Fora 

Uma sala vazia com um olhar sobre o Tejo. Um quarto rasgado pela luz, que irrompe pela negra cortina. Uma cama, uma vela a arder, uma garrafa de wiskey aberta. Apenas mais uma noite como tantas outras, numa cidade que podia ser em qualquer ponto do mundo. Um monte de betão nos arredores de uma capital. Casas decrépitas, habitadas por almas penadas que acordam, vivem e dormem. Não sentem para além dos prazeres carnais do dia a dia. Da cerveja fresquinha tomada no café, do cigarro da manhã, do sexo rápido e frio em cima da secretária, no vão da escada, no corredor, na cama rasgada. Pedro Dantas já foi diferente. Hoje ao rodar a chave que abre a porta do seu apartamento sabe que não passa de mais uma alma que devaneia por esta cidade, onde a indiferença reina, onde o limite para o mal se encontra na imaginação de cada um.

Atira o seu casaco para cima da cadeira da cozinha. Olha para a sala vazia. Encontra o copo. Seu companheiro nocturno das insónias. Hoje veio sozinho. Hoje será só dele. Despe-se atirando com a roupa para um canto qualquer. O whiskey, ao contrário das suas companhias, não é rigoroso com a apresentação. Bebe um gole. Segue-se outro. A música daquele rádio infernal do vizinho de cima não para de tocar. Já há noites que deseja subir ao quinto andar e pura e simplesmente dar um tiro à criatura. Acha justo. Bebe mais um copo. Afinal o primeiro não é mais do que um “olá” às insónias que o atormentam. “Eu mato-te cabrão”, grita. A música continua a subir, a lua continua a espreitar para a sala vazia, onde ele se encontra sentado no chão. O mundo ignora-o. Um carro pára na estrada, por debaixo de sua janela. Duas pessoas falam. Um homem e uma mulher. A porta do carro abre. Gritam. A mulher parece estar chateada. Volta a pegar na garrafa. Verte no copo mais uma dose. Voltou a esquecer-se de fazer gelo. E como lhe faz falta com este calor. Repete que hoje o fará. Provavelmente irá adormecer sem o fazer, agarrado a uma garrafa vazia, com uma música detestável a tocar e os seus demónios, alucinados pelo álcool, a dançarem na sua mente.

As vozes na rua continuam a subir. Não consegue perceber o que dizem, mas gostava. É tão mais fácil viver a vida dos outros. Pensa em levantar-se e ir até à janela. Em vez disso bebe mais um gole e deixa-se escorregar pela branca parede até estar completamente deitado no frio chão de mármore.

A música finalmente pára. Já não terá de ir lá acima matar a criatura. “Ainda bem”, pensa. Até porque já não tem balas para a caçadeira que era do seu pai. Talvez já nem funcione. As vozes na rua estão a cada instante mais agitadas. Um grito de mulher é abafado por uma porrada oca. Os pneus chiam, o carro arranca. Silêncio. Cabeça à roda. Garrafa vazia. Final de mais uma noite de verão nos arredores de Lisboa...

A. Narciso @ quarta-feira, agosto 11, 2004

terça-feira, agosto 10, 2004

Hora do Cinema 

Visto as condições atmosféricas se apresentarem pouco católicas para banhos, as salas de cinemas tornam a ser bem mais atractivas esta semana. Se bem que olhando para o cartaz o entusiasmo inicial do regresso ao cinema esfrie um pouco. Afinal o Verão é famoso pelos grandes filmes comerciais.

Mas se a vossa onde não passa pelo Harry Poter e pelo Spider Man (que até se vê bem), não desesperem pois ainda existe por aí alguns bons filmes entre nós. E um deles é Wilburg quer matar-se, filme que apesar de ser de 2002 só agora chega ao grande ecrã em Portugal, se excluirmos a sua aparição no Festroia de 2003.

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Wilbur Quer Matar-se
De: Lone Scherfig
Com: Adrian Rawlins, Jamie Sives, Shirley Henderson
Género: Com/Dra
Classificacao: M/16
FRA/GB, 2002, Cores, 111 min.

O filme fala sobre o desejo e as falhadas tentativas em por termo à vida por parte de Wilburg, que não encontra motivações para continuar a viver. Do outro lado temos o seu irmão que é precisamente o oposto de Wilburg, ou seja um optimista incurável. Pelo meio Alice, uma mãe solteira, que entra nas suas vidas e complica ainda mais a já estranha vida destes dois irmãos. Esta realizadora, depois do fabuloso "Italiano para Principiantes" traz-nos esta pérola de cinema. Um filme que é como um poema.

A. Narciso @ terça-feira, agosto 10, 2004

segunda-feira, agosto 09, 2004

Quadro e Lugar da Semana XXII 

Bom dia. Após uma ausência prolongada, regressa porfim a rubrica semanal Quadro e Lugar da Semana. Na arte a proposta é do famoso Picasso, que dispensa apresentações. Quanto ao lugar, foi escolhido pela capacidade que tem em nos levar a um mundo imaginario, que porém é muito real e fica logo ali ai dobrar da esquina da Europa Central.

Votos de uma boa semana.

Quadro da semana:


Pablo Picasso
(España, 1881-1973)
Familia de acróbatas (1905)


Lugar da Semana:


Dracula's Castle
Transylvania, Roménia

A. Narciso @ segunda-feira, agosto 09, 2004

quinta-feira, agosto 05, 2004

Pelos Mercados do Cairo 



Último dia da viagem, dia de explorar os famosos mercados de rua do Cairo. Começamos por Khan al-Khalili, um dos maiores bazares do Médio Oriente. Este é o típico bazar dos contos, onde objectos de ouro e, prata, bronze e cobre brilham no interior do espaço semelhante a uma caverna, e sacos a abarrotar de especiarias enchem o ar com os seus aromas exóticos. É um autêntico labirinto de ruas estreitas cobertos por lonas. Este é o lugar perfeito para exercer os dotes de regatear e para, a jeito de descobridor, trocar os bens trazidos de Portugal (leia-se as canetas, t-shirts e afins) por perfumes, estátuas, tapetes, water pipes e afins.





Além de explorar e regatear a outra atracção do bazar é o Fishawi´s. Aberto todo o dia, desde à duzentos anos, o café mais antigo do Cairo está repleto de pequenas mesas e de espelhos nas paredes. Aqui podemos fumar Sheesha e beber chá de menta.







Mas a animação do bazar aumenta ao se chegar a Sharia Muski. Numa cidade a rebentar pelas costuras esta é seguramente a sua rua mais movimentada. Esta rua está repleta de lojas de roupa, antiguidades e especiarias, explodindo cor e brilho. O pregão dos vendedores, os avisos dos carregadores que abrem caminho por entre a multidão fazem parte dos sons que trouxe do Cairo.



E assim chega ao fim esta viagem por terras egípcias. Para quem estiver interessado em ver mais do Egipto informo que irei em breve criar uma galeria onde podem ver estas e outras fotos. Vão dando uma espreitadela nos links da secção das fotos.
Para terminar quero agradecer a todos pelos vossos comentários que ajudaram e muito a complementar este meu relato. Este espaço regressa agora às suas rubricas habituais, talvez mesmo com uma pequena surpresa a nível editorial lá mais para o final do mês.

A. Narciso @ quinta-feira, agosto 05, 2004

terça-feira, agosto 03, 2004

De Sacará à Citadela 



Quando a agitação do Cairo se torna demasiada temos sempre a oportunidade de dar uma escapadinha até às várias atracções que ficam nos seus arredores como é o caso de Sacará e Mênfis. E foi o que fizemos depois das incontornáveis visitas às perfumarias, lojas de papiros e fabricas de tapetes.



Começamos por Sacará, necrópole real de Mênfis, capital do Império Antigo. O elemento central de Sacara é sem dúvida alguma a Pirâmide Escalonada de Djoser, que serviu de protótipo para as pirâmides de Gize e todas as outras que se lhes seguiram.
A construção desta pirâmide foi uma evolução sem precedentes históricos para a arquitectura. Até então os túmulos reais eram câmaras subterrâneas cobertas por mastabas baixas. Conta a lenda que os templos Maias advêm desta construção. Outra atracção que merece a pena visitar é o túmulo de Mereruka, que é um enorme complexo, composto por 33 câmaras que possuem magnificas pinturas nas suas paredes.



E para quem vai a Sacará é quase obrigatório ir até Mênfis. Não se iludem porém a pensar que vão ver uma grandiosa cidade (é a mais antiga cidade de todo o mundo), pois Mênfis guarda poucos traços da glória de outrora. Os seus templos e palácios foram pilhados e destruídos pelos romanos e pelos outros inúmeros invasores estrangeiros.
O pouco que resta de Mênfis pode ser visto num Open Air Museum na aldeia de Mit Rahima.



De seguida novo golpe de coragem: visitar o abafado Museu do Cairo que fica bem no centro da cidade. No museu destaque natural para as galerias de Tutankhamon, para a sala das múmias reais e para a estátua de Ka-Aper.



No dia seguinte foi vez da visita à Cidadela onde para além de se ter uma vista soberba sobre a cidade, se pode visitar a maior mesquita do Cairo (e uma das maiores do mundo) – a mesquita de Salah Ad-Din (ou mais simplesmente Saladino). Para se poder entrar temos de cumprir algumas regras, há imagem do que acontece em todas as mesquitas: ir descalço e no caso das meninas usarem um capote para se taparem. Mas o seu interior transborda de magia e vale bem a pena. Tem algo de muito espiritual.



Depois foi ir até às muralhas e fotografar o Cairo de mil e um ângulos diferentes. Para terminar um desafio: conseguem ver as duas maiores pirâmides na foto a perderem-se no horizonte?

A. Narciso @ terça-feira, agosto 03, 2004

segunda-feira, agosto 02, 2004

Cairo - Planalto de Gize 



O Cairo é uma das cidades mais populosas do mundo, e quando lá chegamos apercebemo-nos disso, pois mergulhamos num autentico caos. Nas estradas circula de tudo, desde os carros topo de gama, às carroças e camelos. O trânsito faz pensar que em Lisboa não temos problemas de tráfico. É de facto um acto de coragem conduzir pelas estradas do Cairo. Mas acabamos por nos habituar… se bem que tem pessoas que nunca se habituem.



No primeiro dia dê-mos uma volta pela cidade e assistimos ao espectáculo de luzes nas pirâmides. Vale a pena, mais pelo passeio do que pelo espectáculo em si. Já no segundo fomos até ao Planalto de Gize, lugar incontornável para quem visita o Egipto.



Sem dúvida alguma que todos vocês conhecem este local, ou não sejam as pirâmides do Egipto a única das sete maravilhas do mundo que ainda resiste aos anos. Estas eram construídas para servirem de túmulos para os reis do Egipto. Após a morte do rei, o seu corpo era transportado de barco até ao templo do vale para ser preparado antes de ser levado pelo corredor e sepultado sob ou no interior da pirâmide.





Aí visitamos a Grande Pirâmide a de Menkaure e claro a Esfinge. Na Grande Pirâmide um pequeno contratempo. Quando já estávamos mesmo no fundo da pirâmide a luz acabou e lá se teve de fazer o resto da visita à luz de tocha, por entre os estreitos corredores (já para não falar da subida à superfície). Confesso, fez-me lembrar o Indiana Jones. Para terminar uma dica a quem quiser visitar a Grande Pirâmide: visto o numero de entradas por dia estar limitada a menos de duas centenas de pessoas aconselho a que madruguem e que vão directos à mesma. De outra forma será impossível entrar.

A. Narciso @ segunda-feira, agosto 02, 2004

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2004 by Alexandre Narciso

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