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Alma de um VagaMundo

quarta-feira, outubro 27, 2004

Hora do Cinema 


What if you had a second chance with the one that got away?

Before Sunset é a sequela do filme de culto de Richard Linklater, Before Sunrise. Quando Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy) se conheceram, entre viagens de Inter Rail, no primeiro filme, houve faísca imediata entre os dois. Em Viena, os dois passaram 14 horas juntos. No fim, prometeram reencontrar-se seis meses depois. Passaram nove anos desde esse dia. O cenário hoje é Paris e as vidas de Jesse e Celine mudaram consideravelmente.

Tal como o primeiro, Before Sunset é no fundo um dialogo entre duas pessoas. Um dialogo que coloca questões, que procura respostas... um dialogo simples e ao mesmo tempo complexo, sobre temas que seguramente já todos falamos, ou que pelo menos pensamos. Quando vi Before Sunrise, tinha os meus 15-16 anos. Era um pouco mais novo que os personagens, mas identifiquei-me com as suas dúvidas, com a sua maneira de olhar o mundo, de olhar o amor, de sonhar.

Hoje, passados nove anos, os personagens cresceram. Têm trinta e poucos anos e a vida, as questões e os sonhos mudaram consideravelmente. Também eu mudei. Before Sunset é feito para a mesma geração que tornou Befores Sunrise um filme de culto. Hoje o primeiro não teria o mesmo impacte em mim, seguramente. Assim como este segundo não teria o mesmo impacte se o visse com 15 anos. Um filme cinco estrelas, obrigatório para quem viu o seu antecessor. Será que teremos de esperar mais nove anos para sabermos novidades destes já nossos cúmplices, Jesse e Celine?


Antes do Anoitecer
Título original: Before Sunset
De: Richard Linklater
Com: Ethan Hawke, Julie Delpy, Vernon Dobtcheff
Género: Dra, Rom
Classificacao: M/12
EUA, 2004, Cores, 80 min.

A. Narciso @ quarta-feira, outubro 27, 2004

segunda-feira, outubro 25, 2004

Quadro e Lugar da Semana XXVIII 

Agora que a nossa viagem por terras nórdicas terminou, eis o regresso da rubrica semanal Quadro e Lugar da Semana. Nar artes deixo-vos com um trabalho do famoso Tintoretto, já na viagem levo-vos até à recondita cidade Turca de Edirne, para que vejam a bela Mesquita Selimiye.
Para todos votos de uma excelente semana!!!

Quadro da semana:


Tintoretto
(Italia, 1518-1594)
Vulcano, Venus e Marte (1552)


Lugar da Semana:


Mesquita Selimiye
Edirne, Turquía

A. Narciso @ segunda-feira, outubro 25, 2004

sexta-feira, outubro 22, 2004

Kiel 



Chegamos porfim ao local de onde partimos: Kiel, a capital do estado de Schleswig Holstein. Kiel, localizada numa enseada natural do Báltico é conhecida pelo seu porto e pelos enormes navios de luxo que ligam diariamente esta cidade a Copenhaga, Oslo, Gothemburg, Riga, Tallin e St. Peterburg, fazendo de Kiel um excelente ponto de partida para se explorar a Escandinávia e a costa báltica de Leste.

Kiel é também a cidade que acolhe a base central da marinha alemã, o que levou a que a cidade, fundada pelo Conde Adolf IV em 1200, viesse a sofrer uma destruição de cerca de 75% durante 2ª Grande Guerra, fruto dos bombardeamentos aliados (na tentativa, bem sucedida, de neutralizar a marinha alemã).

Porém os seus habitantes não deixaram a cidade cair em desgraça e com esforço, dedicação e orgulho ergueram-na das cinzas, tornando Kiel numa cidade moderna, que porém não esquece o passado, e onde habitam hoje cerca de 280 000 pessoas.



A melhor época para visitar esta cidade é seguramente em Junho, quando ocorre a mundialmente famosa, Kieler Woche, que é simplesmente o maior evento náutico do mundo. Durante as duas semanas em que ocorre, Kiel recebe mais de 3 milhões de pessoas, 5000 navegadores e 2000 barcos (de 50 nações diferentes). Mas não só no mar se faz a festa. A cidade fica transformada num verdadeiro parque de diversões, minado de actividades, concertos e tascas. A diversão e a “loucura” é total.

Kiel, é a par de Hamburg uma cidade que conheço bastante bem. Acolheu-me durante um ano e posso desenhar nela um perfeito mapa sentimental. Passei aqui muitos momentos, bons e maus, sendo que um dos melhores foi o ter conseguido defender com sucesso a minha tese de Mestrado.



Kiel tem um centro deveras interessante que merece uma visita, assim como a merece a sua longa e bem cuidada marginal (de mais de 5 kms). Local ideal para um passeio, seja a pé, seja de bicicleta, de skate ou de patins em linha. Para desportos náuticos, poucos lugares no mundo devem ser melhores, mas isso vocês já sabem. A marginal está pincelada por inúmeros cafés/restaurantes com simpáticas esplanadas, locais bem agradaveis para repousarmos um pouco enquanto observamos a vida a passar no Kieler Förde.



Ao longo do mencionado Kieler Förde existem várias docas e em algumas delas é possível apanhar um Ferry para irmos até ao lado este da cidade (o centro está no lado oeste). Não demora mais do que 15 minutos. Aí é possível irmos a várias praias, de onde destaco Laboe. Em Laboe, para lá da praia temos a possibilidade de visitar por dentro um submarino da 2ª Grande Guerra (submarino afundado em 1945 pela marinha Russa). É uma experiência interessante ver como se vivia antigamente a vários kms de profundidade.



Ainda em Kiel, visita obrigatória ao Open-Air Museum (Schleswig-Holsteinisches Freilichtmuseum), onde podemos ver como viviam os alemães do norte no séc. XIX.
O Freilichtmuseum é no fundo um parque natural que conserva as casas, os animais e os modos de vida de outros tempos. Aqui é possível comprar queijos, conservas, artesanato and so on. E tudo isto é feito lá, por pessoas que vivem e se vestem como no antigamente. Uma visita a este museu (que tem uns 6 kms quadrados) é no fundo uma viagem ao passado.

E assim termina a nossa viagem pelo Estado de Schleswig-Holstein. Obrigado pela vossa companhia. A próxima viagem será já no próximo mês (para os finais), por motivos profissionais, e a um país que não é propriamente atractivo turisticamente falando. Mas como em todos os lugares do mundo, existe seguramente algo, que merece a nossa atenção, por isso podem contar com alguns relatos e fotos de Angola.



Para já seguimos com as rubricas habituais deste espaço...

A. Narciso @ sexta-feira, outubro 22, 2004

quarta-feira, outubro 20, 2004

Hora do Cinema 



"Diários de Che Guevara", do realizador Walter Salles já se encontra nas nossas salas desde a passada semana. Porém só agora o consegui ver, e garanto que vale bem a pena viajar com o Che e o Alberto pela América Latina.

O filme baseia-se nos diários dos dois companheiros de viagem, em relatos da família de Che Guevara e nas memória do próprio Alberto, ainda vivo e conta a história de dois amigos que partem numa viagem rumo ao desconhecido continente da América Latina, tornando-se esta uma verdadeira descoberta interior. O mapa de viagem que desenham é ambicioso: leva-os de Buenos Aires à Venezuela, passando pelos Andes, pelas costas do Chile e pelas ruínas de Machu Picchu até Caracas, onde tencionam chegar a tempo do 30º aniversário de Alberto. Durante a viagem vão descobrindo os contornos de um continente étnico e culturalmente rico, misturando-se com as populações que visitam e trazendo o que de melhor e mais humano lhes é oferecido.

"Diários de Che Guevara" é um filme que nos envolve e que era muito esperado por todos os que sempre admiraram a vida deste revolucionário controverso e por todos aqueles que vêm numa viagem algo mais do que apenas uma descoberta geográfica.


Diários de Che Guevara
Título original: Motorcycle Diaries
De: Walter Salles
Com: Gael García Bernal, Mía Maestro, Rodrigo De la Serna
Género: Dra
Classificacao: M/12
ARG/EUA, 2004, Cores, 128 min.

A. Narciso @ quarta-feira, outubro 20, 2004

segunda-feira, outubro 18, 2004

Hamburg 



Com 1,7 milhões de habitantes, a cidade Hamburg é a segunda maior cidade da Alemanha e um dos 16 estados federais que formam a República Federal da Alemanha. Na sua área metropolitana habitam cerca de 4 milhões de pessoas, transformando Hamburg no maior centro cultural e económico do norte da Alemanha.

Com 755 quilómetros quadrados, a área urbana é sete vezes maior do que Paris e duas vezes e meia maior do que Londres. Com 30 metros quadrados de superfície habitável por pessoa, Hamburg tem em média a maior superfície habitável de todas as grandes cidades do mundo. Só 14% da área urbana são ocupados por zonas verdes e áreas de descanso. Situado nas margens do rio Elba e do seu afluente Alster Hamburg tem na sua totalidade 2302 pontes, mais do que Veneza e Amsterdão juntas, possuindo ainda o maior porto fluvial da Europa e o segundo maior a nível geral (apenas ultrapassado pelo porto de Roterdão).



Num ambiente puramente multi cultural, Hamburg é uma cidade onde se encontra povos e culturas de todo o mundo, o que faz desta cidade um local praticamente único. Também os portugueses fazem parte desta mescla de gente sendo que vivem cerca de 10 000 na cidade hanseática. Por isso é que na margem do porto cada segundo restaurante é português. Esta presença portuguesa já data do séc XVI, altura em que os judeus portugueses fugiram à inquisição e se instalaram nas margens do Elba.



Por ter vivido aqui muitos dias e noites, custa-me olhar para Hamburg como um turista. Conheço as suas ruas e ruelas quase como a minha mão. Os inúmeros cafés, bares e pontos culturais são sobretudo lugares para se reencontrar amigos com um café ou uma cerveja à frente. Fiz aqui muitos amigos de todos os cantos do globo. Aqui sentia-me um verdadeiro cidadão do mundo... até porque é esse o espírito de Hamburg.



Mas para quem por lá desembarca pela primeira vez é inevitável um passeio pelas margens do Elba e do Alster e fazer um circuito de barco pelos inúmeros canais que serpenteiam toda a cidade. As igrejas, de estilo gótico, merecem uma visita, assim como a grandiosa Rathaus. Para a noite, nada como ir a St. Pauli, ponto alto da noite hamburguesa. Aqui podem encontrar de tudo, de teatros a cabarés, de restaurantes típicos alemães ao mais exótico que possam imaginar (dos 4000 restaurantes existentes, 2400 oferecem cozinha estrangeira).

Como diz o spot publicitário do turismo de Hamburg: “Eles estão convencidos de que vivem numa das cidades mais bonitas do mundo. Se é verdade ou não, isso é o que os visitantes terão que descobrir.”

Uma nota final apenas para vos apresentar um VagaMundo de Profissão, que tive o prazer de conhecer graças à sua visita a este espaço. Boa viagem companheiro!

A. Narciso @ segunda-feira, outubro 18, 2004

sexta-feira, outubro 15, 2004

Eider e Mar do Norte 



Chegamos à cidade de Tönning pela manhã, onde o barco para a expedição no Mar do Norte nos esperava. Tönning fica situado no ponto em que o rio Eider encontra o mar, um pouco à imagem de Lisboa em relação ao Tejo. Nos tempos mediavais este rio marcava a fronteira entre os saxões e os dinamarqueses. Hoje divide Schleswig de Holstein.

Descendo o rio em direcção ao mar somos brindados por uma paisagem verde a perder de vista, completamente pincelada pelos famosos moinhos de vento. Tudo parece ter sido projectado por um computador, de tal forma é a perfeição.



Passadas duas horas de navegação, avistamos porfim os enormes diques e as suas imponentes comportas. De facto tudo tinha sido projectado por um computador. Já à muito que estávamos bem abaixo do nível do mar. As enormes muralhas impedem o Mar do Norte de avançar, cedendo ao povo que o construiu terras virgens e naturalmente férteis. Mas não foi apenas o gigantesco dique (com cerca de 132 kms) que nos prendeu a atenção. Num dos Bänke em redor os Seehund (Leões Marinhos) tentavam apanhar os primeiros raios de sol... Um momento mágico.



Chegava a hora de transpor o dique e entrar no Mar do Norte, propriamente dito. As comportas abriram-se e o barco avança até à próxima comporta que se encontra fechada. Atrás de nós a primeira comporta fecha-se. Estávamos entalados entre dois enormes portões de betão. Passaram-se alguns minutos e a segunda comporta teimava em não abrir... Que se passaria?



Olhando para a água consegui ter a minha resposta. O nível da água estava a subir a uma rapidez considerável no quadrado em que nos encontrávamos. Fácil de perceber... Sendo que as águas do rio estão abaixo do nível do mar é necessário que se eleve o barco até esse mesmo nível antes de abrir a comporta que lhe dá acesso. De outra forma morreríamos afogados.



Finalmente o portão abriu-se e estávamos no Mar do Norte. Esperava um Mar Revolto, como tinha visto por toda a costa, mas não. Tudo está controlado nas imediações das “muralhas”, e é inclusive possível ver diversas aves a passearem-se por lá. Por essa altura o sol começou a brilhar. “Just in time” para que pudéssemos observar estes nossos amigos...

A. Narciso @ sexta-feira, outubro 15, 2004

quarta-feira, outubro 13, 2004

Husum 



Continuando o nosso passeio pela costa do Mar do Norte chegamos porfim a Husum, a cidade do famoso poeta alemão Theodor Storm. Husum é a maior cidade da referida costa e como tal bastante movimentada. Todas as quintas feiras esta cidade é palco do maior mercado de rua de Schleswig-Holstein, mercado este que se estende desde o centro histórico ao porto.



Quem vai a Husum tem de ir obrigatoriamente à casa onde viveu Theodor Storm. A sua casa é hoje um museu onde podemos descobrir mais sobre este escritor alemão do séc. XIX, cuja obra mais famosa é o Der Schimmelreiter , livro esse que foi inclusive adaptado para cinema. Clicando no seu nome podem descobrir mais , numa página britânica dedicada a ele.



Depois desta caminhada, matutina claro está, nada como retemperar forças, no salão de chá onde o mesmo Theodor Storm o fazia, com um belo de um pequeno almoço tipico da North Friesland.

Depois é aproveitar para vaguear pela cidade antes de se partir para a pequena vila de Tonning onde um barco nos irá levar a conhecer os famosos diques do Mar do Norte e a ver as focas e os leões marinhos no seu habitat natural. Mas esse relato fica para amanhã…

A. Narciso @ quarta-feira, outubro 13, 2004

domingo, outubro 10, 2004

Holländerstädtchen Friedrichstadt 



Escondida nas orlas dos bosques que circundam o rio Eider encontra-se Friedrichstadt, a cidade mais holandesa de toda a Alemanha. Quando se chega à estação de comboios da cidade pensamos que nos pregaram uma bela partida. Olhamos para todos os lados e só se avista árvores e riachos. A custo lá encontramos uma estrada que teimosamente seguimos. Após 10 minutos de caminhada por entre os bosques avistamos finalmente uma torre de uma igreja. Valeu a pena acreditar… Afinal sempre existia uma cidade ali. Mas porque a escondem tanto?



A resposta foi dada logo que atingimos a primeira rua de Friedrichstadt. Parece que viajamos no tempo… As casas são na sua maioria do séc. XVII, as ruelas estreitas, as pessoas a pescarem, a andarem de bicicleta, a conversarem à porta de um estabelecimento qualquer, ou sentadas num banco junto a um dos muitos canais que cruzam a cidade. O som ambiente não é das businas e dos motores, mas sim das centenas de corvos que sobrevoam toda a localidade. Apenas a presença de algumas lanchas ou de carros estacionados nos chama à realidade. Paz, calma e um glamour próprio de uma cidade de outros tempos é o que melhor caracteriza Friedrichstadt.



Os nativos falam uma espécie de alemão misturado com um holandês arcaico (ainda assim percebível) e olham para nós como estranhos, como alguém que ousou descobrir o segredo, a cidade mágica, que teimam em guardar longe do mundo moderno, ali bem na margem do Eider, o maior rio do norte da Alemanha.



Vagueando pela cidade, pelas suas praças e canais percebemos porque lhe chamam Holländerstädtchen. De facto eu, se não soubesse onde estava, diria que Friedrichstadt era uma pequena cidade histórica holandesa…

A. Narciso @ domingo, outubro 10, 2004

quarta-feira, outubro 06, 2004

Sylt 



E assim chegamos finalmente ao Mar do Norte, mais precisamente à nórdica Ilha de Sylt, o território mais a norte da Alemanha. Para se chegar lá, podemos utilizar o ferry ou o comboio. Supõem vocês que tem uma ponte. E seria muito bem suposto se não estivéssemos no Mar do Norte, cujas terras têm sido, literalmente, roubadas por holandeses e alemães. Pois neste caso foi roubado um “fio” de terra, que liga o continente à ilha, apenas o suficiente para passar o comboio. Difícil de conceber eu sei... Pois imaginem que vão de comboio, olham para o lado e têm mar, olham para o outro e mar têm. E olhando em frente vêm um trilho, que se eleva a cerca de 1 metro do mar... Se conseguirem visionar algo similar, têm uma idéia do que é partir do continente e chegar a Sylt de comboio. Mas nada como experimentar... até porque é uma travessia surreal.



A capital da ilha, Westerland, é uma cidade bastante animada com uma grande variedade de cafés e restaurantes e com uma animada vida de rua. Uma vez em Sylt as opções para se passar o tempo são variadas. Alugar uma bicicleta e correr a Festland (área que fica abaixo do nível do mar, e que possui uma flora e uma fauna únicas e lindos areais pincelados pelos famosos faróis do Mar do Norte) é uma boa opção. Para quem deseje um desporto mais especifico pode sempre aventurar-se nos inúmeros desportos náuticos que esta região oferece (do Surf até à Vela, temos de tudo), ou ficar-se apenas por um longo passeio pela praia. Mas cuidado, o vento do Mar do Norte é realmente forte e quase que chegamos a voar quando estamos mais perto do mar (porque pensavam que a costa do Mar do Norte está minada de modernos moinhos eólicos?).



Para aqueles que estiverem numa de relax podem sempre alugar uma das famosas “cadeirinhas” e testar a sua utilidade, enquanto saboreiam uma bebida qualquer. Ou então apanhar um barco, que vos leve à parte mais ocidental da ilha, e observarem as focas e os leões marinhos no seu habitat natural. Eu fi-lo mas não em Sylt... mas isso fica para outro dia.

A. Narciso @ quarta-feira, outubro 06, 2004

domingo, outubro 03, 2004

Flensburg 



E assim chegamos a Flensburg, a cidade mais a norte da Alemanha, mesmo na fronteira com a Dinamarca. De facto 40% da população de Flensburg são dinamarqueses, logo o “Danish spirit” pode ser sentido nas ruas e ruelas desta cidade.

Flensburg está situada numa enseada do Báltico, logo uma das grandes atracções é o seu porto onde podemos caminhar calmamente com a outra margem da cidade como horizonte. Muito agradável para se ver o pôr-do-sol…



Depois aconselho um passeio pelo centro histórico da cidade, a visitarem o museu Viking (onde se pode ver o dia a dia desta velha civilização do norte da Europa) e uma visita a uma das Brauereis da cidade, de forma a provarem a famosa Flensburger Bier, a cerveja local.





Para amanhã fica a promessa de uma visita à melhor Brauerei da região: a Kieler Brauerei.

A. Narciso @ domingo, outubro 03, 2004

sexta-feira, outubro 01, 2004

Schlei 



Como referi ontem, após a passagem por Kappeln cheguei finalmente aos parques naturais de Schlei onde fiz uma longa caminhada, de mais de 10 kms, pela margem do Förde. A paisagem é sem dúvida relaxante e permite-nos meditar sobre a vida ao sabor do mar, ao som dos inúmeros pássaros que sobre nós voam. Esta foi a frase que me acompanhou em pensamento:

"O amor é um movimento perpétuo a dois tempos: ilusão e desilusão."

Ficam as fotos e os vossos pensamentos...





A. Narciso @ sexta-feira, outubro 01, 2004

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2004 by Alexandre Narciso

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