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Alma de um VagaMundo

terça-feira, outubro 04, 2005

6ª Festa do Cinema Francês - Em Cartaz 

Arranca na próxima quinta-feira a 6ª Festa do Cinema Francês a decorrer em quatro cidades portuguesas, nomeadamente Lisboa, Porto, Coimbra e Faro. Até dia 3 de Novembro vão passar por Portugal 32 longas-metragens dos mais diversos géneros cinematográficos.



Em Lisboa o festival vai decorrer no Instituto Franco-Português e no Fórum Lisboa, recebendo estes espaços todos os filmes em cartaz até ao dia 16 de Outubro. A Cinemateca também se associa à Festa do Cinema Francês, nomeadamente com a homenagem prestada a Fanny Ardant (“8 Femmes”, “Elizabeth”), actriz que vai estar em Lisboa durante o festival.

Apesar da extrema qualidade geral do cartaz, é inevitável destacar algumas obras, sendo que vos deixo com uma pequena sinopse desses destaques.

“Caché”


Realização: Michael Haneke
Com: Juliette Binoche, Daniel Auteuil, Maurice Bénichou, Walid Afkir, Annie Girardot, Bernard Le Coq, Daniel Duval, Nathalie Richard, Denis Podalydès

Georges, jornalista literário, recebe vídeos – filmados clandestinamente a partir da rua – em que aparece com a família, assim como desenhos perturbadores e difíceis de interpretar, e não faz a menor ideia da identidade do remetente.
Pouco a pouco, o conteúdo das cassetes vai-se tornando cada vez mais pessoal, o que leva a pensar que o autor o conhece há muito tempo.
Georges sente que uma ameaça paira sobre si e sobre a sua família mas, como não é explícita, a polícia recusa-se a ajudá-lo...

“Arsène Lupin”


Realização: Jean-Paul Salomé
Com: Romain Duris, Kristin Scott Thomas, Marie Bunel, Pascal Gréggory, Eva Green, Robin Renucci

Arsène Lupin é um ladrão despreocupado, que vai despojando a aristocracia parisiense graças ao seu charme irresistível. O seu encontro com uma sedutora aventureira, a condessa de Cagliostro, vai transformar o carteirista principiante num ladrão de altos voos. Na pista do tesouro perdido dos reis de França, cobiçado por uma obscura confraria monarquista, o jovem virtuoso multiplica os golpes aparatosos: assalto a um comboio lançado a toda a velocidade, perseguição nas catacumbas de Paris... Mas a sua paixão cega pela venenosa condessa vai perturbar a sua demanda...

“C’est pas tout à fait la vie dont j’avais rêvé”


Realização: Michel Piccoli
Com: Roger Jendly, Michele Gleizer, Elizabeth Margoni, Monique Eberlé, Nicolas Barbot

Um homem – duas casas – uma mulher – uma amante – uma empregada.
Um homem divide a sua vida entre o clube, a casa que partilha com a mulher e a casa que partilha com a amante. Com a cumplicidade da empregada, vai despojando uma para oferecer prendas à outra.
Uma só tem direito a partidas de Scrabble jogadas em silêncio, ao passo que a outra recebe declarações e ramos de flores diários.
Mas este homem acaba por reproduzir com a amante os mesmos rituais de sempre.

“Joyeux Nöel”


Realização: Christian Carion
Com: Diane Kruger, Guillaume Canet, Dany Boon, Bernard Le Coq, Benno Fürmann, Gary Lewis, Daniel Brühl, Lucas Belvaux, Steven Robertson, Alex Ferns

Este filme é inspirado numa história verídica, que aconteceu durante a Primeira Guerra Mundial, na noite de Natal de 1914, em vários sítios da frente de batalha.
Quando a guerra rebenta no Verão de 1914, surpreende e arrasta milhões de homens no seu turbilhão. E o Natal chega, com a neve e as prendas das famílias e dos Estados-Maiores. Nessa noite, um acontecimento notável vai mudar para sempre o destino de 4 personagens: um pastor escocês, um tenente francês, um tenor alemão e um soprano dinamarquês, estrelas da época que, por ocasião da noite de Natal de 1914, se vão encontrar no meio de uma confraternização sem precedentes entre soldados alemães, franceses e britânicos. Vão deixar a espingarda no fundo das trincheiras para irem ter com quem está do outro lado, apertar-lhe a mão, trocar cigarros e chocolate, desejar "Feliz Natal!"

“Les Poupées Russes”


Realização: Cédric Klapisch
Com: Romain Duris, Audrey Tautou, Cécile de France, Kelly Reilly, Kevin Bishop, Evguenya Obraztsova

Xavier tem trinta anos. Cinco anos depois de “A Residência Espanhola”, concretizou o seu sonho de infância: ser escritor… ou quase. Ora jornalista, ora colaborador anónimo de escritores célebres, autor de historietas xaroposas ou argumentista de telenovelas, vai acumulando os biscates. Como se não bastasse, a sua vida sentimental está um caos. Obrigado a ir trabalhar para Londres e, depois, para São Petersburgo, será que nas suas viagens irá conseguir conciliar trabalho, amor e escrita?

Boas Sessões!!!

A. Narciso @ terça-feira, outubro 04, 2005

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2004 by Alexandre Narciso

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