terça-feira, julho 19, 2005
Pergunto
Pergunto ao vento as mais pequenas coisas
Esses porquês, de que ele nada sabe
Força de viver sem direcção, sem rumo fixo...
Pergunto por ti no umbral de todos os dias
Miro o jardim e clamo “Primavera”
Invado-me do sossego, do coração, da casa, das recordações...
Pergunto por palavras sem resposta
Pela palavra exacta suspendida,
em flor sobre os lábios adormecida...