quarta-feira, fevereiro 02, 2005
Tango de Amor

Esta noite, asfixiou a dor da tua ausência.
Suspirei o teu nome,
Escutei como repetias palavras de amor.
Suspiramos juntos,
Acordei várias vezes, com a desculpa de te olhar.
Não foi um sonho, não pode ser.
Quero acreditar que não estás longe,
Que este não é um Tango figurado.
Escuta bem! É um velho Tango de Amor.
E abraçado ao violino;
Está um solitário bailarino;
Ali... naquele canto de bar.
Fotografia de Ana Portnoy